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COP30: MPF fortalece a luta pela regularização fundiária de terras indígenas no sul da Bahia

Foto em close mostra os pés adornados com ornamentos indígenas

Foto Ilustrativa: Funai, com adaptações

Os primeiros a pisar nesta terra e os últimos a terem seus direitos reconhecidos. Há mais de 500 anos, quando os portugueses aportaram no litoral sul da Bahia, Pataxós e Tupinambás já habitavam aquelas margens, pescavam nos rios e conheciam cada pedaço da mata. Foi também ali que começou a história oficial do Brasil, e, junto dela, a história das invasões, violências e desrespeitos contra os povos originários.

Passados mais de cinco séculos, a luta pela demarcação e pela preservação de seus territórios continua. Hoje, ela ganha novos contornos, somando-se à pauta global por justiça climática. Um dos grandes aliados das lutas desses povos, o Ministério Público Federal (MPF) vem trabalhando para que o Estado brasileiro respeite e fortaleça os povos originários do sul da Bahia.

A proteção das terras indígenas é um instrumento fundamental para a conservação ambiental e um dos temas de discussão da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro de 2025 em Belém (PA).

Se o governo brasileiro cumprir suas responsabilidades na COP 30, além de corrigir uma injustiça histórica no sul da Bahia, beneficiará aproximadamente 9,5 mil indígenas das etnias Pataxó e Tupinambá. Permitirá, ainda, a regularização de cerca de 109,5 mil hectares de Mata Atlântica, um bioma com grande potencial para ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas.

em compasso de espera e frustração

Apesar de sua importância, os processos de demarcação de três Terras Indígenas (TI) — Barra Velha do Monte Pascoal, Tupinambá de Olivença e Tupinambá de Belmonte — estão paralisados há mais de uma década. Os respectivos Relatórios Circunstanciados de Identificação e Delimitação (RCIDs), a primeira etapa para o reconhecimento de uma terra indígena, foram publicados em 2008, 2009 e 2013, e as contestações já estão superadas. Nenhuma pendência. Porém, o governo segue sem passar para a etapa seguinte, que é declarar oficialmente essas áreas, o que tem intensificado conflitos fundiários, grilagem, desmatamento, avanço do agronegócio e outras formas de degradação ambiental.

“Não há mais qualquer impedimento jurídico ou técnico que justifique o atraso na publicação das portarias. O que se observa é um verdadeiro quadro de omissão estatal, que viola frontalmente os direitos fundamentais dos povos indígenas, garantidos constitucional e internacionalmente”, afirma o procurador da República Ramiro Rockenbach.

A situação é praticamente a mesma na Terra Indígena Comexatibá. O Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação (RCID) foi aprovado pela Presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2015. Em agosto deste ano, a Diretoria de Proteção Territorial (DPT) da Funai atestou a permanência das famílias indígenas pataxó no território delimitado desde antes da data de promulgação da Constituição de 1988, fato que afasta a aplicabilidade da tese do marco temporal para fins de caracterização da tradicionalidade da ocupação indígena. O território foi atacado mais uma vez no último dia 1º de outubro e dois indígenas foram feridos por disparos de arma de fogo.

“Até quando teremos que perder os nossos pelos que querem o que é nosso?”

O questionamento foi feito pela cacica Cátia Tupinambá de Belmonte, em audiência pública sobre a regularização de terras indígenas na Bahia, lembrando que os três territórios em questão são apenas uma pequena porção do que já lhes pertenceu e que, mesmo esse pouco, está ameaçado.

Ao lamentar a violência sofrida e a morosidade do Estado na demarcação dos territórios, Cátia Tupinambá reforçou que a luta não é apenas por terra, mas pela garantia da própria vida e dignidade dos povos originários. “Hoje mata-se um parente nosso sem nenhum receio por conta da certeza de impunidade. É uma luta desigual, uma guerra injusta, nós com bordunas e eles com pistola”, expôs.

Para cessar essas violações, o MPF tem promovido uma atuação contínua – com medidas judiciais, administrativas e articulação interinstitucional – voltada à regularização fundiária dessas terras tradicionalmente ocupadas, para a proteção dos modos de vida ancestrais e a conservação da Mata Atlântica.

arte de intertítulo

Nos últimos anos, o MPF tem reforçado sua atuação em defesa das populações indígenas por meio da realização e participação em audiências públicas, marcadas pela escuta ativa das lideranças e pelo diálogo com órgãos do Estado.

Em 11 de março de 2024, em Salvador, o MPF reuniu, em audiência pública, dezenas de caciques, cacicas e representantes da sociedade civil. Os relatos destacaram não apenas os conflitos fundiários, como os que atingem a TI Barra Velha do Monte Pascoal e a TI Comexatibá, mas também a precariedade no acesso à saúde e educação.

 

Marcas de balas permanecem na parede Foto: Funai
Marcas de balas permanecem na parede Foto: Funai

Lideranças denunciaram ameaças constantes e cobraram transparência e celeridade na investigação de crimes, lembrando que cerca de 80% das pessoas protegidas pelo Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas na Bahia são indígenas.

“Nem mais uma gota de sangue na terra indígena na Bahia”. O forte apelo foi feito pela cacica Tupinambá Maria Valdelice durante a audiência pública.

Maria Valdelice destacou a luta do povo Tupinambá de Olivença pela reconquista do seu território. Segundo a anciã, atualmente 8 mil indígenas ocupam 47.376 hectares, vivendo de pequenas roças e com muita dificuldade, pois, sem estradas, os governos federais, estaduais e municipais não chegam à aldeia para implementar uma infraestrutura básica.

“Muito sangue foi derramado e ainda continuamos sem o território demarcado. A gente sente na alma que não estamos lutando mais para nós, estamos lutando para a próxima geração Tupinambá que está chegando”, constatou a cacica.

A cacica lamentou a invasão pelos grandes negócios, como hotelaria e mineração que, sem a conclusão dos processos de demarcação, seguem se apropriando da terra indígena.

Foto de auditório Um ano depois, em 11 de março de 2025, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, o MPF e a Defensoria Pública da União (DPU) cobraram do governo federal explicações e prazos concretos sobre a demora na assinatura das portarias declaratórias das Terras Indígenas Barra Velha do Monte Pascoal, Tupinambá de Olivença e Tupinambá de Belmonte.

Durante a audiência, lideranças continuaram denunciando a permanência de violações de direitos e os riscos trazidos pela ausência de demarcação, como o aumento da violência, invasões e ameaças contra as comunidades.

Diante da gravidade, o MPF encaminhou ofício ao Ministério da Justiça cobrando esclarecimentos sobre entraves técnicos ou jurídicos que ainda impedem a conclusão dos procedimentos e reforçou que a regularização das terras é condição essencial para frear a violência e assegurar a sobrevivência cultural e física dos povos indígenas.

“A regularização das terras indígenas, é sabido, se arrasta indefinidamente. Sem seus territórios devidamente definidos, os povos indígenas seguem sofrendo toda espécie de afrontas e violações. É quase uma reprodução do período colonial, diante de promessas legais e constitucionais que nunca se cumprem. O governo brasileiro precisa dar exemplo na COP30 e declarar as terras indígenas onde o processo de colonização começou (e ainda não terminou). Tem que declarar as Terras Indígenas Barra Velha do Monte Pascoal, Tupinambá de Olivença, Tupinambá de Belmonte e Comexatíbá”, ressaltou o procurador da República Ramiro Rockenbach.

Como desdobramento da audiência pública em Brasília, o MPF encaminhou ao Ministério da Justiça uma nota técnica assinada pelo Grupo de Trabalho de Demarcação da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais  do MPF e por procuradores da República na Bahia.

O documento reforça a obrigação constitucional do governo federal de assinar as portarias declaratórias das TIs Tupinambá de Olivença, Tupinambá de Belmonte e Barra Velha do Monte Pascoal. E, agora, também a TI Comexatibá. Segundo o MPF, a demora viola direitos constitucionais, fragiliza a proteção socioambiental e pode gerar responsabilização internacional, já que o Brasil descumpre recomendações de organismos como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Enquanto aguardam uma resposta do governo brasileiro sobre o destino de suas terras, os povos assistem o patrimônio natural ser dilapidado. “Nossas águas, matas, peixes, caças, pássaros e, junto, a nossa tranquilidade… já foi tudo devastado, foi tudo levado. O que resta é um pouco do nosso povo que, não tendo mais o que fazer ou o que perder, estamos perdendo a nossa vida, os nossos parentes. É o nosso povo, o nosso direito, o nosso território, o nosso sangue se esvaindo a cada dia”, alarmou o cacique Alvair Pataxó, vice-presidente do Conselho de Caciques do Território Indígena Barra Velha do Monte Pascoal. De acordo com a liderança, as mesmas dificuldades são enfrentadas nos três territórios.

“A gente sabe que existe um grande interesse nessas terras indígenas. A força truculenta do capitalismo, do agronegócio, tudo o que é ruim e não presta, vai trazendo a violência para o nosso povo, para o nosso território. Enquanto essas portarias não forem assinadas, a situação só irá piorar”, concluiu o cacique Alvair Pataxó.

Além das ações voltadas à demarcação de terras, o MPF atua em outras frentes para garantir os direitos dos povos e comunidades tradicionais. Em agosto de 2022, criou o Fórum em Defesa das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, resultado de reuniões com mais de 40 povos, órgãos públicos e entidades parceiras. O espaço, de caráter permanente, promove debates periódicos e organiza grupos de trabalho sobre temas como acesso à água, saúde, educação e a regularização de territórios.

Do Fórum também surgiu uma carta ao presidente da República, assinada por mais de 125 entidades, que reúne propostas e diagnósticos sobre a situação de indígenas, quilombolas, ciganos e povos de terreiro na Bahia. O documento denuncia o histórico de violência e conflitos e aponta que quase 94% das comunidades quilombolas certificadas no estado ainda não têm relatório técnico para titulação. Entre as medidas propostas, estão um plano de atuação com metas e prazos, a criação de força de segurança especializada para áreas de conflito, o mapeamento de terras públicas e a garantia do direito à consulta prévia, livre e informada.

retranca

Além das medidas administrativas, o MPF atua no campo judicial para assegurar a participação efetiva dos povos indígenas em decisões que impactam seus territórios. Um exemplo é o pedido de suspensão das licenças ambientais concedidas à Usina Hidrelétrica (UHE) de Itapebi, localizada no extremo sul da Bahia, por ausência de consulta prévia, livre e informada às comunidades indígenas afetadas.

O objetivo é evitar a perpetuação dos impactos socioeconômicos prejudiciais causados pelo empreendimento, que alterou negativamente as condições ambientais necessárias à reprodução física e cultural dos povos das TIs Tupinambá de Belmonte e Encanto da Patioba, segundo seus usos, costumes e tradições. O MPF solicita a anulação de todas as licenças ambientais concedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no licenciamento da UHE Itapebi e requer que a União, o Ibama, a Itapebi Geração de Energia e a Neoenergia sejam condenados a pagar indenização por danos morais coletivos de pelo menos R$ 5 milhões, valor que deverá ser revertido em políticas públicas voltadas às duas comunidades indígenas afetadas.

indígenas celebram
Foto: Funai

Em segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o MPF e os povos tiveram importantes vitórias. Este ano, o Tribunal extinguiu duas ações propostas por particulares que exigiam a posse de duas fazendas na Terra Indígena Tupinambá de Olivença. Já em maio, o TRF1 revisou decisão de primeira instância e reconheceu o direito do povo Pataxó à posse da área da Fazenda Araponga, que integra a TI Barra Velha do Monte Pascoal,

A regularização formal dos territórios é apenas uma etapa no amplo processo de reconhecimento dos direitos desses povos. “Mais que declarar a posse dos indígenas sobre seus territórios tradicionais, é também fundamental a adoção de medidas planejadas para proteger as áreas e para reparar os danos socioambientais. É preciso assegurar as mais diversas políticas públicas do governo federal em favor dos povos originários para que possam viver e se desenvolver, com a adequada preservação ambiental, de forma a contribuir (como sempre contribuíram) com o equilíbrio ecológico na Bahia, no Brasil e no Planeta Terra”, conclui o procurador da República Marcos André Carneiro Silva.

Infográfico: Quais os passos para a demarcação de uma terra indígena?

Contagem regressiva – Até o dia 9 de novembro, véspera do início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará, serão publicadas 50 matérias sobre a atuação do Ministério Público Federal na proteção do meio ambiente, das populações mais vulneráveis e dos direitos humanos. A ação de comunicação faz parte da campanha MPF: Guardião do Futuro, Protetor de Direitos.

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Mulher suspeita de matar várias pessoas envenenadas fez teste com animais; entenda

Ana Paula Veloso, de 36 anos, presa considerada suspeita de matar Neil Corrêa da Silva, 65, confessou aos investigadores que testou o efeito da substância tóxica semelhante ao usada ao chumbinho em dez cachorros, antes de matar o homem, em Guarulhos (SP).O delegado Halisson Ideiao, responsável pelo caso, relatou que os animais teriam sido mortos com o produto. A investigação constatou que Ana Paula Veloso queria testar o efeito do veneno. Terbufós, um agrotóxico altamente tóxico conhecido por compor o chumbinho, foi encontrado na residência da suspeita.De acordo com o Portal Metrópoles, a mulher teria confessado que cometeu o crime contra os animais como forma de testar o método e o tempo de ação do veneno. O delegado relatou que a suspeita seria “uma psicopata”.

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Polícia prende dupla suspeita de envolvimento no desaparecimento de três amigas no interior da Bahia

A Polícia Civil informou que dois homens foram presos, na tarde desta quinta-feira (9), suspeitos de participação no desaparecimento das jovens Letícia Araújo Lobo, de 22 anos, e Rafaela Carvalho Silva, de 15, e Carol Ferreira Rodrigues, de 21 anos.

A dupla, que também têm envolvimento com tráfico de drogas, foi capturada em uma casa. No local havia  um celular quebrado, que pertencia a uma das vítimas, além de uma fogueira com vestígios de roupas incineradas.

O material foi apreendido, os homens foram levados para a delegacia de Anguera e o caso passou a ser tratado como sequestro, ja que a polícia não descarta a possibilidades das amigas estarem vivas.Letícia e Rafaela saíram de casa para buscar roupas com Carol na localidade de Roçado, no município de Anguera, mas as três desapareceram.

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Polícia Civil apreende fuzis, pistola e drogas durante ação integrada em Iguaí

Apreensões ocorreram durante desdobramentos da investigação de duplo homicídio na zona rural do município

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial (DT/Iguaí), com apoio da Polícia Militar, apreendeu dois fuzis, uma pistola, munições e drogas durante uma ação deflagrada na região da Água Vermelha, zona rural de Iguaí.

A operação integra as investigações que buscam esclarecer o duplo homicídio ocorrido na Fazenda Boa Vista, que vitimou Mirella Oliveira Moreira, de 19 anos, e Gustavo de Jesus Gonçalves, de 16. No imóvel alvo da ação, as equipes localizaram dois fuzis, uma pistola Glock com carregador tipo caracol, diversas munições, um alicate, duas bolsas e porções de entorpecentes.

Durante a tentativa de abordagem, um dos suspeitos que estava no local reagiu à presença policial, e disparou contra as equipes, iniciando um confronto. Ele foi atingido, socorrido para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos.

As apurações prosseguem para identificar os demais envolvidos e esclarecer o papel de cada suspeito nos crimes de associação criminosa armada, sequestro e homicídio.

Participaram da ação equipes das Delegacias Territoriais de Iguaí e Ibicuí, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/Jequié), do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), com as guarnições do 2º Pelotão de Iguaí e Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto/Itapetinga).

Marcela Correia/Ascom PCBA
9.10.2025

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LUCAIA- HOMEM É ENCOTRADO SEM CABEÇA

SEGUNDO INFORMAÇÕES  APURADA PELO POÇÕES24HORAS QUE AO CHEGAR NA PROPRIEDADE QUE PERTENCE AO SOGRO, O ENCONTROU MORTO E COM A CABEÇA ARRANCADA. DIZ AINDA, QUE ELE SE CHAMA: JOSÉ FLORÊNCIO DE ARAÚJO, MAIS OU MENOS 60 ANOS ) E QUE O CORPO ESTÁ PRÓXIMO AO CHIQUEIRO DOS PORCOS. MENCIONA AINDA, QUE OS PORCOS ESTAVAM ARRANCANDO PARTES DO CORPO E COMENDO. A TESTEMUNHA , RELATA QUE O SÍTIO NÃO POSSUI IDENTIFICAÇÃO E QUE NÃO HÁ RESIDÊNCIAS PRÓXIMO AO LOCAL. POLICIA DE PLANALTO FOI ASSIONADA E A PERICIA E IML DE VITORIA DA CONQUISTA POLICIA CIVIL INVESTIGA ESSE BRUTAL CRIME

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Golpe do amor? Jovem acusado de iludir dezenas de mulheres com ‘falsas promessas’ é preso; entenda

O jovem Matheus Rodelo Monteiro Machado, de 27 anos, foi preso por estelionato e ameaça, na noite da última quarta-feira (8), em Santos, no litoral de São Paulo. Matheus é acusado de aplicar mais de 50 golpes amorosos em mulheres de diferentes estados do país.De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo g1, o indivíduo se passava por herdeiro, fazendeiro ou investidor em criptomoedas para iludir as vítimas e pedir dinheiro, após conquistar a confiança delas.O mandado de prisão, expedido pela Justiça de Caraguatatuba, foi cumprido por equipes da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) após 14 horas de trabalho de campo e inteligência policial. A abordagem ocorreu na Avenida Epitácio Pessoa, no bairro Aparecida.Durante a ação, os policiais apreenderam dois celulares, 11 cartões bancários, porções de fumo, medicamentos controlados e um carro registrado em nome de outra pessoa. Matheus se recusou a assinar o mandado de prisão, mas foi levado para a cadeia pública do 5º Distrito Policial de Santos. Segundo a corporação, a irmã do suspeito foi comunicada sobre a detenção.Histórico de golpes

Matheus responde a mais de 50 processos por estelionato em diferentes regiões do país. Segundo a Polícia Civil, o golpista usava o romantismo como isca, fingindo interesse amoroso e fazendo falsas promessas de casamento e vida em comum.

Além de obter vantagens financeiras, o acusado também é investigado por violência psicológica, já que várias vítimas relataram humilhação e abalo emocional ao descobrirem que haviam sido enganadas.

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Quinto Constitucional: Confira a lista dos seis nomes escolhidos pela advocacia para vaga de desembargador do TRT-BA

 

A advocacia baiana concluiu com sucesso a votação online que escolheu a lista sêxtupla do Quinto Constitucional para uma vaga de desembargador no Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). O pleito, encerrado no final da tarde desta quinta-feira (9), registrou uma expressiva participação de 13.076 advogados e advogadas.

A eleição, realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) e marcada pela aplicação das regras de paridade de gênero e cotas raciais, teve a advogada Christianne Gurgel como a mais votada, ultrapassando os 5 mil votos e liderando a lista que segue para o TRT-BA

Christianne Gurgel: 5.360 votos

  1. Victor Gurgel: 4.743 votos
  2. Paloma Peruna: 3.895 votos
  3. Mirella Possídio: 3.733 votos
  4. Roberto Oliveira: 3.367 votos
  5. Marcos Flávio Rhem: 2.985 votos

Nesta sexta-feira (10), o Conselho Seccional se reunirá para homologar os nomes escolhidos pela classe e remeter a lista para o TRT-BA. Caberá aos desembargadores escolher três nomes desta lista e enviar para escolha do presidente da República.

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MPF aciona Justiça para garantir restauração de capela histórica na Ilha de Maré em Salvador (BA)

Foto da Capela Nossa Senhora das neves, na Ilha de Maré, em Salvador; a igreja está situada na beira da praia com coqueiros ao redor

Foto: Paul R. Burley/Wikimedia Commons

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para assegurar a preservação da Capela de Nossa Senhora das Neves, localizada na Ilha de Maré, em Salvador (BA). Construída em 1552, a capela é um dos templos mais antigos da arquitetura religiosa no Brasil e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1958. No entanto, hoje enfrenta um estado avançado de degradação.

Na ação, o MPF requer que a Arquidiocese de Salvador, proprietária do imóvel, inicie, no prazo máximo de 90 dias, a execução da obra com base no projeto do Iphan e seja responsabilizada pela conservação do bem tombado. A ação também pede a responsabilização solidária da União, do Iphan, do estado da Bahia e do município de Salvador, em razão do dever constitucional comum de proteger o patrimônio cultural.

Dessa forma, pede que a União seja obrigada a liberar os recursos necessários para viabilizar a finalização do projeto executivo de restauro. Além disso, requer que o Iphan conclua, no prazo máximo de 90 dias, o projeto elaborado em contrato firmado em 2024 com a empresa Domo Arquitetura e Engenharia, garantindo o andamento das etapas de preservação da Capela de Nossa Senhora das Neves.

A procuradora da República Vanessa Previtera, que assina a ação, destacou que “mesmo diante da responsabilidade primária do proprietário, a União, o Estado, o Município e o Iphan têm o dever subsidiário de intervir para evitar a perda irreparável do patrimônio cultural, em sintonia com o dever de toda a sociedade de preservar os bens culturais para as próximas gerações”.

*Relatório de fiscalização –* Diversas vistorias técnicas realizadas pelo Iphan, entre 2019 e 2025, identificaram infiltrações, fissuras, presença de fungos, degradação do altar, risco de desabamento parcial, instalações elétricas precárias e intervenções inadequadas na estrutura. O relatório mais recente, de fevereiro deste ano, reforçou a urgência das medidas de conservação e resultou na notificação da Arquidiocese, que até o momento não apresentou soluções efetivas.

Embora exista contrato firmado com a empresa Domo para a elaboração do projeto executivo de restauro, ainda não há previsão para o início efetivo das obras. Para o MPF, a adoção imediata de providências é essencial para garantir a integridade da capela, considerada de inestimável valor histórico, artístico e religioso.

Ao apresentar a ação, o MPF pediu a concessão de liminar, que foi negada pela Justiça Federal.

Legado arquitetônico – A capela de Nossa Senhora das Neves foi construída em 1552 por Bartolomeu Pires, proprietário de um engenho de açúcar na região, e está localizada próxima ao povoado de Nossa Senhora das Neves. Originalmente, era composta por nave única e capela-mor. Sua estrutura preserva traços das pequenas capelas românicas italianas dos séculos XII e XIII, com nave em alvenaria de pedra e abóbada de berço. Posteriormente, foram acrescentados corredores laterais em alvenaria de tijolo.

A fachada principal apresenta porta e óculo (abertura redonda); na parte de trás, há uma abside projetada (área que se projeta para fora em formato de semicírculo). O intradorso da abside (teto interno em curva), em concha e caixotões (quadrados em relevo), remete à estética renascentista.
Ação Civil Pública nº 1071928-46.2025.4.01.3300

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia

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Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão em residência de casal suspeito de furtar empresa em Vitória da Conquista

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, cumpriu na manhã desta quarta-feira (8) um mandado de busca e apreensão na residência de um casal suspeito de furtar cerca de R$ 40 mil em dinheiro e R$ 500 em cheques de uma empresa localizada no bairro Primavera.

De acordo com as investigações, a mulher, de 37 anos, exercia um cargo de confiança na empresa e teria realizado os furtos ao longo do tempo, depositando os valores na conta do companheiro, de 39 anos. O crime foi enquadrado como furto qualificado mediante fraude.

O caso veio à tona após a suspeita deixar o local de trabalho, situado na Avenida Brumado, bairro Zabelê, no dia 31 de julho deste ano, e não retornar. Desde então, os investigadores tentaram contato com o casal, sem sucesso.

Durante a ação policial, foram apreendidos dois celulares e um caderno de anotações pertencentes aos investigados. O valor total do prejuízo à empresa ultrapassa R$ 40 mil.

As investigações seguem sob responsabilidade da DRFR de Vitória da Conquista.

Fonte: Polícia Civil da Bahia

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Iguaí, -Homens armados ‘tocam o terror sequestram vítima

Momentos de terror e tensão tomaram conta da cidade de Iguaí, no Sudoeste baiano, nesta quarta-feira (8). De acordo com informações apuradas, homens fortemente armados sequestraram três pessoas, entre elas um parente de um ex-vereador do município.

O clima é de medo na região, com moradores assustados diante da violência do caso. Segundo fontes locais, um dos sequestrados foi encontrado morto, o que intensificou ainda mais o pânico entre a população.

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil estão mobilizadas nas buscas pelos criminosos e pelas demais vítimas. As investigações seguem em andamento para apurar as circunstâncias do sequestro e identificar os responsáveis.

A população d

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