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:: ‘Brasil’

Máscaras deixam de ser obrigatórias para passageiros em aeronaves e nos aeroportos no Brasil, decide Anvisa

Anvisa determinou restrições para conter o avanço do coronavirus — Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anvisa determinou restrições para conter o avanço do coronavirus — Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou nesta quarta-feira (17) a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aeronaves. A agência segue recomendando o uso nesses ambientes.

O uso de máscaras em aviões e aeroportos era exigido desde 2020. A retirada da obrigatoriedade passa a valer quando a resolução da Anvisa for publicada no Diário Oficial da União – o que pode ocorrer ainda nesta quarta, em edição extra, ou na quinta-feira (18).

A diretoria da agência – o relator, Alex Machado Campos, e os diretores Daniel Pereira, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres – foi unânime ao votar pela retirada da regra.

Segundo a agência, o cenário epidemiológico atual permite que algumas medidas sanitárias sejam atualizadas, como o uso obrigatório das máscaras. No entanto, reforça que o uso de máscaras faciais e o distanciamento físico são medidas efetivas de mitigação do risco de transmissão da doença e continuarão a ser recomendadas.

“Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual”, diz o documento

Em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo em aeronaves, mas manteve o uso de máscaras em aviões e áreas restritas de aeroportos. Na época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado.

A Anvisa manteve as seguintes medidas:

  • Disponibilização de álcool em gel em aeroportos e aeronaves
  • Procedimentos de limpeza e desinfecção
  • Sistemas de climatização
  • Desembarque por fileiras
  • Avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis

Pastor e esposa morrem após batida entre carro e caminhão no sul da Bahia; vídeo mostra momento do acidente

Pastor e esposa morrem após batida entre carro e caminhão no sul da Bahia — Foto: Reprodução/Redes SociaisUm pastor de uma igreja evangélica e a esposa dele morreram após uma batida entre o carro em que eles estavam e um caminhão de carga manhã desta segunda-feira (15), na BR-101, em trecho da cidade de Nova Viçosa, no sul da Bahia.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Eunápolis, o acidente aconteceu por volta das 7h30, no km 922. O motorista do caminhão não ficou ferido.

Pastor e esposa morrem após batida entre carro e caminhão no sul da Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com a assessoria da Igreja Adventistas Capixabas, as vítimas foram identificadas como William Borges, de 28 anos e Adriana Borges, que tinha 27. Eles eram casados, tinha uma filha e moravam em São Gabriel da Palha, no Espírito Santo.

Segundo a assessoria, William Borges era pastor da igreja adventista. A previsão é de que os corpos sejam liberados na tarde desta segunda-feira do Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas e encaminhados para Recife aonde acontecerá o sepultamento.

Pastor e esposa morrem após batida entre carro e caminhão no sul da Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pastor e esposa morrem após batida entre carro e caminhão no sul da Bahia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Petrobras reduz preço da gasolina em 4,8%

Petrobras reduz preço da gasolina em 4,8%

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (15) corte de 4,8% no preço da gasolina em suas refinarias. É a terceira redução em menos de um mês, acompanhando a queda das cotações internacionais do petróleo.
A partir desta terça (16), o produto vai custar, em média, por R$ 3,53 por litro nas refinarias da estatal. A queda é de R$ 0,18 por litro, em relação ao preço médio praticado até esta segunda.
Considerando que a gasolina vendida nos postos tem 27% de etanol, a estatal estima um repasse de R$ 0,13 por litro ao preço final do combustível, que já vem em trajetória de queda desde o fim de junho, quando o Congresso aprovou cortes de impostos federais e estaduais.
Segundo a Petrobras, a redução é coerente com sua política de preços, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Nesta segunda, os preços do petróleo chegaram a cair mais de US$ 5 (R$ 25) por barril, devido a temores de demanda, já que dados econômicos decepcionantes da China renovaram as preocupações com uma recessão global.
Na abertura do mercado, o preço médio da gasolina brasileira estava R$ 0,33 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços para simular quanto custaria trazer o produto importado para o país.
O recuo do petróleo tem sido usado pela empresa para justificar também dois cortes no preço do diesel em agosto. Esse produto havia sido menos impactado pelos cortes de impostos, pois já tinha alíquotas abaixo do tet

Brasil registra 70 mortes por Covid e mais de 7 mil casos

Brasil registra 70 mortes por Covid e mais de 7 mil casos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil registrou 70 mortes por Covid e 7.195 casos da doença, neste domingo (14). Com isso, o país chega a 681.550 vidas perdidas e a 34.171.644 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de casos permanece caindo. Com uma redução de 34%, em relação ao dado de duas semanas atrás, ela chegou a 22.312 infecções por dia. A média de mortes, por sua vez, permanece em estabilidade (o que significa que o valor não teve variações superiores a 5% em relação a duas semanas antes) e agora é de 214 óbitos por dia.
Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins não atualizaram os dados de óbito e casos neste sábado. Acre, Amapá, Amazonas, Bahia e Mato Grosso do Sul não registraram novas mortes pela doença.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 180.339.985 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 169.567.101 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Jansse.
Assim, o país já tem 83,95% da população com a 1ª dose e 78,93% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 101.022.042 pessoas já tomaram a terceira dose e 26.017.58 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 51,76% e a que recebeu a segunda dose é de 34,36%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Sete pessoas morrem e outras três ficam feridas em batida entre caminhão e van

Foto: Wesley Cunha/RPC.
Sete pessoas morreram e outras três ficaram feridas em uma batida envolvendo uma van e um caminhão, em Palmeira, na região dos Campos Gerais do Paraná, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

O acidente foi registrado no fim da noite de quinta-feira (11). A PRF informou que a van bateu contra a traseira do caminhão na BR-376, na pista sentido Curitiba. As causas do acidente estão sendo investigadas.

Com o impacto, seis pessoas morreram no local. Uma das vítimas acabou morrendo no hospital. Os feridos sofreram lesões graves e foram encaminhados para hospitais da região de Curitiba.

A van saiu da região norte do Paraná, segundo a informação do familiar de uma das vítimas. Já o caminhão estava carregado com leite e saiu de Ponta Grossa, com destino a Irati. Com informações do G1.

IBGE começa a entrevistar população indígena para o Censo 2022

IBGE começa a entrevistar população indígena para o Censo 2022

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começa a realizar nesta quarta-feira (10) as entrevistas do Censo Demográfico 2022 com a população das áreas indígenas espalhadas pelo país.
Conforme o instituto, a coleta das informações nesses locais exige uma operação especial, que vai desde o treinamento dos recenseadores até as técnicas de abordagem.
Para fazer as entrevistas, o IBGE contará com o apoio de intérpretes. Esses profissionais terão a tarefa de mediar o contato entre os recenseadores e os indígenas.
As entrevistas também devem exigir grandes deslocamentos das equipes. O instituto aposta na ajuda de guias comunitários para a indicação das melhores rotas e horários para as visitas.
Segundo o IBGE, em torno de 1.500 recenseadores devem trabalhar na coleta do Censo com os povos indígenas. Caso haja necessidade, o número poderá ser ampliado.
Os recenseadores passaram por treinamento específico sobre os questionários e a abordagem aos entrevistados, diz o instituto.
A intenção do órgão é visitar todas as aldeias e comunidades conhecidas do país.
O IBGE divulgou uma estimativa de 2019 que contabilizava 7.103 localidades indígenas no Brasil -o número é a soma de terras (632), agrupamentos (5.494) e outras localidades (977).
O planejamento do Censo estabeleceu reuniões de abordagem com as lideranças das comunidades antes das entrevistas com os demais moradores das áreas.
Esses encontros foram pensados para apresentar o que é o levantamento, além de pedir apoio para a realização dos trabalhos.
O planejamento também determinou a aplicação, junto às lideranças locais, de um questionário sobre as características gerais das aldeias ou comunidades.
A ideia é levantar informações sobre infraestrutura, educação, saúde e hábitos e práticas, o que inclui extrativismo, roça, criação de animais, caça, pesca e artesanato.
Segundo o IBGE, a edição mais recente do Censo, realizada em 2010, foi a primeira pesquisa que registrou a quantidade de etnias e de línguas indígenas no país. À época, foram contados 896,9 mil indígenas, com 305 etnias e 274 línguas.
Um dos desafios em 2022 é a escalada de violência e tensão no entorno de parte das comunidades. Técnicos do IBGE relatam que o órgão fez um pré-mapeamento dos locais com registros de conflitos a fim de buscar a segurança para as equipes em campo.
O instituto também sinalizou que segue em contato com a Funai (Fundação Nacional do Índio) para garantir uma operação sem sobressaltos.
“Nas áreas de conflito, que não são só as indígenas, a gente sempre busca um caminho de estabilidade junto às lideranças para viabilizar a permanência de nossas equipes em campo”, relatou em apresentação à imprensa Fernando Damasco, gerente de territórios tradicionais e áreas protegidas do IBGE.
Para evitar qualquer impacto sobre as pesquisas, o instituto não coleta dados acompanhado por forças de segurança, acrescentou Damasco.
COLETA DO CENSO DEVE IR ATÉ OUTUBRO
O Censo é considerado o trabalho mais detalhado sobre as características demográficas e socioeconômicas da população brasileira.
Na edição deste ano, as cidades passaram a receber as entrevistas com os recenseadores no dia 1º de agosto. O IBGE planeja visitar 75 milhões de domicílios, encerrando a coleta até o final de outubro.
Os resultados preliminares da contagem dos brasileiros devem sair até o fim de 2022. Resultados mais detalhados tendem a ser publicados a partir de 2023.
Ao longo dos últimos dias, o IBGE foi alvo de críticas de recenseadores que não teriam recebido uma ajuda de custo pela participação nos treinamentos exigidos para as vagas -as atividades ocorreram na reta final de julho.
O instituto reconheceu o problema e pediu desculpas pela situação. “Primeiramente gostaríamos de nos desculpar pelos transtornos causados na demora da liberação do pagamento da ajuda de treinamento”, afirmou o órgão em publicação no Instagram na sexta-feira (5).
“O grande volume de dados pessoais dos recenseadores cadastrados no sistema e processados em curto prazo de tempo acabou ocasionando lentidão no pagamento dos valores”, acrescentou na ocasião.
Segundo o IBGE, 158 mil recenseadores foram treinados até sexta-feira. Do total, em torno de 44 mil ainda não tinham recebido a ajuda. Cerca de 113 mil já haviam acessado os pagamentos.
Ainda na sexta, o instituto relatou que o orçamento do Censo está garantido e prometeu resolver as pendências nesta semana.

Pobreza chega a recorde de quase 20 milhões nas metrópoles brasileiras

Pobreza chega a recorde de quase 20 milhões nas metrópoles brasileiras

Foto: Agência Brasil

Com o corte do auxílio emergencial, a disparada da inflação e a retomada insuficiente do mercado de trabalho, o número de pessoas em situação de pobreza saltou para 19,8 milhões nas metrópoles brasileiras em 2021.
É o maior nível de uma série histórica de dez anos, iniciada em 2012, aponta o 9º Boletim Desigualdade nas Metrópoles. O estudo analisa estatísticas das 22 principais áreas metropolitanas do país.
Ao chegar a 19,8 milhões, o número de pobres passou a representar 23,7% -quase um quarto- da população total dessas regiões.
O percentual também é, com folga, o maior da série histórica. Até então, a porcentagem nunca havia alcançado 20%.
O grupo em situação de pobreza teve acréscimo de 3,8 milhões de pessoas na comparação com 2020, quando estava em cerca de 16 milhões.
O avanço equivale a praticamente o dobro da população total estimada para uma cidade como Curitiba -quase 2 milhões de habitantes.
O boletim é produzido em uma parceria entre PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Observatório das Metrópoles e RedODSAL (Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina).
A nova edição utiliza dados da Pnad Contínua com recorte anual. Essa versão da Pnad, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), vai além do mercado de trabalho e também contempla outras fontes de renda, incluindo programas sociais.
Para os responsáveis pelo boletim, o Brasil já sinalizava dificuldades no combate à pobreza desde a passagem de 2014 para 2015. A partir da chegada da pandemia, em 2020, o problema se agravou.
“A crise já vinha se desenhando. Estávamos em uma maré muito ruim. Em cima disso, veio a pandemia”, afirma André Salata, professor do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS e um dos coordenadores do boletim.
O salto da pobreza em 2021, dizem os pesquisadores, pode ser associado a pelo menos três fatores: recuperação incompleta do mercado de trabalho, disparada da inflação e retirada abrupta do auxílio emergencial no início do ano passado. O benefício até foi retomado na sequência, mas com público e valores reduzidos.
“Isso [mudanças no auxílio] fez os indicadores de pobreza darem um salto”, diz Salata.
“Em 2021, tivemos ainda o efeito inflacionário”, lembra Marcelo Ribeiro, pesquisador do Observatório das Metrópoles e professor do IPPUR (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ), que também é coordenador do estudo.
“As pessoas voltaram ao trabalho, estimuladas pelo avanço da vacinação. Mas essa retomada não foi suficiente para recuperar a renda do período anterior à pandemia. Tudo isso contribuiu para as perdas, sobretudo dos mais pobres”, completa Ribeiro.
O boletim utiliza critérios do Banco Mundial para definir os parâmetros de pobreza e pobreza extrema.
Em valores médios de 2021, convertidos em reais, a linha de pobreza foi de aproximadamente R$ 465 per capita (por pessoa) por mês, enquanto a de pobreza extrema ficou em cerca de R$ 160 per capita por mês.
Na prática, moradores de domicílios cuja renda por pessoa esteve abaixo desses patamares foram classificados pelo estudo como pobres ou extremamente pobres.
O boletim mostra que o segundo grupo também bateu recorde em 2021. O contingente de pessoas em pobreza extrema chegou a 5,3 milhões nas regiões metropolitanas no ano passado. A marca representa 6,3% da população.
Houve acréscimo de 1,6 milhão de pessoas em situação de pobreza extrema ante 2020, quando o contingente era de 3,7 milhões. O avanço anual supera a população de uma capital como Porto Alegre (1,5 milhão).
As regiões metropolitanas com as maiores taxas de pobreza em 2021 foram Manaus (41,8%) e Grande São Luís (40,1%), as duas únicas acima de 40%. Já os locais com os menores resultados foram Florianópolis (9,9%) e Porto Alegre (11,4%).
No caso da pobreza extrema, Recife (13%) e Salvador (12,2%) registraram os percentuais mais elevados. Florianópolis (1,3%) e Cuiabá (2,4%) apareceram na outra ponta, com os índices mais baixos.
Salto em São Paulo Os responsáveis pelo estudo ainda chamam atenção para o caso de São Paulo, já que se trata da maior metrópole do país.
De 2014 para 2021, período com registro de turbulências na economia, o número local de pobres quase dobrou, passando de cerca de 2 milhões para 3,9 milhões. A taxa de pobreza na região metropolitana pulou de 9,5% para 17,8% no mesmo intervalo.
Já o grupo em pobreza extrema em São Paulo saltou de 381,4 mil em 2014 para 1,03 milhão em 2021. A taxa aumentou de 1,8% para 4,7% da população total.
“O número de pessoas em pobreza extrema em São Paulo é assustador. Chegou a mais de 1 milhão. Em 2014, era de menos de 400 mil. Claro, a população está aumentando, mas é um salto muito grande. Exemplifica a crise social”, avalia Salata.
“No Rio de Janeiro, o número de pessoas em extrema pobreza também é de quase 1 milhão [subiu de 336,1 mil em 2014 para 926,8 mil em 2021]. É como se tivéssemos uma metrópole extremamente pobre dentro de São Paulo ou Rio”, compara Ribeiro.
Geysa de Oliveira Glória, 31, sentiu o impacto da crise. A moradora de Heliópolis, periferia de São Paulo, está sem emprego formal desde 2020, quando perdeu uma vaga em uma cozinha de uma escola.
“Está muito complicado devido à falta de trabalho, e tudo está caro”, lamenta Geysa, que vive com o marido, o filho e a sogra.
Segundo ela, o sustento do lar nos últimos meses veio do seguro-desemprego do companheiro, de bicos esporádicos e de doações. Geysa quer apostar na produção e venda de bolos e doces, atividade em que já tem experiência.
“Meu desejo é ter meu mercado para trabalhar. Gosto do que faço, dos meus doces e bolos”, diz. “Já consegui ajudar muitas pessoas, hoje não consigo. Isso dói”, completa.
CENÁRIO DE 2022
Para 2022, os pesquisadores veem tanto fatores que podem elevar a renda dos mais vulneráveis quanto questões que dificultam uma recuperação mais consistente.
Por um lado, dizem, a volta ao mercado de trabalho e o aumento do Auxílio Brasil às vésperas das eleições tendem a gerar uma recomposição do rendimento.
“O Auxílio Brasil de R$ 600, sem dúvida, vai ter impacto na renda dos mais pobres. Mas é bom lembrar que uma política de transferência de renda, para ser bem feita, precisa de sustentabilidade e ser bem focalizada. Há muitas críticas em relação à focalização do auxílio”, pondera Salata.
Parte do benefício é corroída pela inflação. Isso significa que o valor nominal não comprará o mesmo que em 2020, quando o auxílio emergencial também chegou a pagar R$ 600.
“A gente pode ver uma retomada ainda insuficiente para alcançar patamares pré-pandemia. A população mais pobre vai passar por uma conjuntura bastante complicada em termos de renda, de poder aquisitivo, até o final do ano”, aponta Ribeiro.

Falta de defensores prejudica atendimento de mulheres em situação de violência na Bahia

Falta de defensores prejudica atendimento de mulheres em situação de violência na Bahia

Foto: Divulgação

O déficit de defensores na Bahia é um dos entraves para um melhor atendimento de mulheres em situação de violência doméstica. De acordo com a defensora Ana Jamille Nascimento, apenas onde há Juizado Especializado de Violência Doméstica existem defensores/as voltados para o atendimento às mulheres, mas nem sempre eles trabalham exclusivamente no Juizado, dividindo suas atribuições com outras Varas.

 

O comparativo entre capital e interior traz ainda um cenário mais preocupante: o número de defensores que atuam nas comarcas faz com que a apuração desses casos acabe sendo mais efetiva nas grandes cidades. Apesar desses entraves, as denúncias aumentaram exponencialmente, seguidas por um maior índice de prisões.

A defensora explica que isso por si só não implica na conscientização dos agressores, os quais estão propícios à repetição do delito. “Por isso é tão importante a adoção de alternativas profiláticas, por intermédio de equipes multidisciplinares, que visem a conscientização dos agressores. Desta forma, será evitada a reiteração dos mesmos e será construído um ambiente preventivo no lugar de punitivo. Nesse sentido, a ideia de grupos reflexivos para homens são práticas extremamente necessárias”, afirma.

De acordo com a pesquisa  “Elas vivem: dados da violência contra a mulher”, da Rede de Observatórios da Segurança, a Bahia teve um caso de violência contra a mulher a cada dois dias em 2021, sendo que ao longo do ano foram registrados 232 casos de violência contra a mulher. “Cabe destacar que nos plantões de fins de semana e feriados é expressivo o número de casos de violência doméstica, concorrendo em número com tráfico de drogas e afins”, conta Ana.

Mulheres são maioria entre aptos a votar nas eleições 2022

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Nas eleições de 2022, as mulheres, mais uma vez, são a maioria. Dos mais de 156,4 milhões de eleitores que poderão participar do pleito nos dois turnos, 53%, pouco mais de 82,3 milhões, são do gênero feminino e 74 milhões do masculino, que equivale a 47%.

Na distribuição regional dos eleitores, os três maiores colégios eleitorais – São Paulo (18,3 milhões de mulheres), Minas Gerais (8,5 milhões de mulheres) e Rio de Janeiro (6,9 milhões de votantes são do gênero feminino) concentram quase a metade dos votos do país (42,64%).

Ainda segundo o TSE, a Bahia vem na quarta posição, com cerca de 11,2 milhões de eleitores. Lá, as mulheres correspondem a 52,5% dos votantes, enquanto os homens representam 47,5% do eleitorado baiano.

Jô Soares morre em hospital de São Paulo aos 84 anos

Jô Soares (Foto: Divulgação)
Jô Soares (Foto: Divulgação

Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5) aos 84 anos. A informação foi confirmada por sua ex-mulher Flavia Pedras nas redes sociais. Em nota, o hospital informou que ele estava internado desde o dia 28 de julho e morreu às 2h20 de madrugada.

“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, ela escreveu ao postar uma foto de Jô em seu perfil.



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