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:: ‘justiça’

Governo determina prioridade nas investigações sobre duplo homicídio de jovens indígenas no extremo sul

 

O governador Jerônimo Rodrigues convocou uma reunião com secretários e gestores, nesta quarta-feira (18), para alinhar as ações do Governo do Estado na investigação dos homicídios de dois jovens indígenas na cidade de Itabela, no extremo sul da Bahia e sobre as providências adotadas para o controle dos conflitos na região.

 

Participaram do encontro, o vice-governador, Geraldo Júnior, e os secretários da Segurança Pública, Marcelo Werner, das Relações Institucionais, Luiz Caetano, da Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Também estiveram presentes, a secretária de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Guimarães, a superintendente de Políticas para os Povos Indígenas, Patrícia Pataxó, e o chefe de gabinete do governador, Adolpho Loyola.

Conforme informações da Polícia Civil (PC), as vítimas Nawir Brito de Jesus, 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25, foram alvejadas, no final da tarde de terça-feira (17), no distrito de São João do Monte, entre os municípios de Itabela e Itamaraju.

“Dentro dos fatos graves que aconteceram ontem, de imediato foi determinado a prioridade na investigação, equipes da Polícia Civil se deslocaram até o local para realizar diligências em busca dos autores do delito. O policiamento também foi reforçado através da Polícia Militar (PM) que já reforçou as equipes da força-tarefa naquela região a fim de evitar outros delitos dessa natureza”, explicou o titular da SSP.

De acordo com Werner, os conflitos por disputas de terras em territórios indígenas já vêm acontecendo na região há algum tempo e, por isso, o governo estadual já realizava ações de mediação e segurança, com equipes da PM, PC e o Departamento de Polícia Técnica. “Nós estamos buscando também integração com o Governo Federal para que a Polícia Federal incorpore essa força-tarefa para que possamos dar mais tranquilidade à região”, completou o secretário.

A superintendente Patrícia Pataxó explicou que a força-tarefa foi institucionalizada pelo Governo do Estado antes do crime desta terça-feira (17) para mediar os conflitos e aumentar a segurança na região. Segundo ela, a gestão está buscando articulação com o governo federal, a quem cabe as questões sobre delimitação de territórios indígenas.

“Estamos à frente, desde o ano passado, com a criação da força- tarefa. Estivemos na área ouvindo as comunidades e nos colocando à disposição das lideranças. E agora, estamos traçando planos para gerir esse conflito que vem acontecendo no extremo sul da Bahia”, acrescentou.

Investigações

A Polícia Civil reforçou as equipes no Sul do estado para acelerar a elucidação das mortes dos jovens indígenas. Delegados e investigadores da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) realizam levantamentos e ações de inteligência na região.

Entenda

As vítimas estavam em uma motocicleta, sem placa, quando foram atingidas por disparos de arma de fogo. Guarnições das polícias Militar e Rodoviária Federal promovem varreduras na região desde o crime.

“Todos os policiais estão em campo levantando informações e buscando possíveis testemunhas, além de imagens. Importante acrescentar que equipes do Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau) da PC estão dando apoio na apuração”, explicou o titular da 23ª Coorpin, delegado Moisés Damasceno.

Ele acrescentou que informações sobre o caso podem ser enviadas, com total sigilo, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).

Ministro da Justiça diz que Robinho pode cumprir pena no Brasil

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira (18) que o jogador Robinho pode cumprir no Brasil a condenação de nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa, na Itália, em 2013. A declaração ocorreu em entrevista à rádio Bandnews. Em novembro, o Brasil negou a extradição do atleta, que completará 39 anos no dia 25.

“O exame definitivo compete a questões jurídicas, não são questões políticas. A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de cidadãos brasileiros natos. Mas, agora pode, em tese, haver esse cumprimento de pena, mas isso precisa ser examinado e isso efetivamente tramitar”, disse Dino.

Segundo o ministro, até o momento o caso ainda não chegou às suas mãos. Ele explica que o tema inicialmente tramita pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria Nacional de Justiça, órgão central de cooperação jurídica de relação internacional, é a responsável pelo processamento.

Ainda de acordo com Dino, a equipe do Ministério da Justiça está empenhada no trabalho envolvendo os atos golpistas contra a sede dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, ocorridos na última semana. Por isso, ainda não houve tempo da análise do caso após tomar posse.

“Evidentemente, posso afirmar que a minha visão geral é de que crimes, quaisquer que sejam eles, devem ser punidos. Mas a aplicabilidade de um caso completo como esse só pode ser feita depois que houver toda a tramitação”, concluiu o ministro, que é advogado, já foi juiz e professor de Direito Constitucional da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Apesar de Robinho poder cumprir a pena no Brasil, essa possibilidade é dificultada pelo Código Penal. A sentença estrangeira só é aplicada no Brasil em duas situações: a primeira é pela reparação de danos e a segunda, pela homologação para efeitos de tratados. No começo do ano, o Estadão informou que a Justiça da Itália preparava um pedido de extradição do jogador brasileiro.

Robinho não entra em campo por uma partida oficial desde 2020, quando defendia o Istambul Basaksehir, da Turquia. O jogador chegou a ser anunciado pelo Santos em outubro daquele mesmo ano, mas a contratação foi cancelada após pressão da torcida e de patrocinadores por causa do processo por estupro.

indígenas são assassinados por pistoleiros na BR-101 perto de Itabela

 

Dois indígenas da etnia pataxó foram assassinados por volta das 17h30 desta terça-feira (17) na BR-101, próximo ao distrito de Montinho, no município de Itabela. Samuel Cristiano do Amor Divino, 25 anos, e o adolescente Nawy Brito de Jesus, 16, trafegavam pela rodovia em uma moto, quando foram baleados.

Segundo testemunhas, eles estavam sendo perseguidos por pistoleiros em um carro. Conforme os relatos, as vítimas foram derrubadas, rendidas e executadas com vários tiros, inclusive na cabeça.

CLIMA TENSO ENTRE FAZENDEIROS E INDÍGENAS – Os indígenas foram mortos na entrada de uma das fazendas ocupadas por 19 comunidades pataxó do Extremo Sul da Bahia há cerca de um ano. O povo pataxó reivindica a homologação da área, que fica entre os municípios de Porto Seguro e Prado.

O clima entre ruralistas e indígenas é de muita tensão na área, que foi retomada por mais de 13 mil indígenas há cerca de um ano. “A gente vem sofrendo vários ataques a tiros. Nos últimos dias, várias casas foram ‘metralhadas’, inclusive a sede da fazenda”, disse um cacique, na condição de anonimato.

“Semanas atrás, alguns indígenas que estavam em uma área retomada sofreram um ataque. Pessoas que estavam numa Hilux atiraram contra alguns indígenas, mas ninguém se feriu. E, hoje, eles conseguiram matar dois indígenas. Na semana, atiraram contra outros indígenas, mas eles correram para o mato e se salvaram. Nós só estamos lutando por nossa terra. Não estamos matando ninguém para isso acontecer”, declarou outra liderança indígena.

Os indígenas mortos na tarde desta terça são das aldeias Craveiros e Barra Velha, nos municípios de Prado e Porto Seguro, e integravam o grupo que ocupa a área reivindicada pela comunidade pataxó.

DEMARCAÇÕES – No Extremo Sul, três áreas aguardam homologação: a Terra Indígena de Cumuruxatiba, em Prado; a Terra Indígena Barra Velha, em Porto Seguro; e a Terra Indígena Coroa Vermelha, na região da Ponta Grande, que abrange os municípios de Porto Seguro e Cabrália.

13 terras indígenas que estão com toda a documentação para homologação pronta, entre elas a Reserva Pataxó Aldeia Velha, localizada no distrito de Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro, devem ser demarcadas ainda este ano.

A demarcação deverá ocorrer ainda neste mês de janeiro. O território indígena de Aldeia Velha tem 1.997 hectares. Fonte: Radar.news

Suspeito tenta matar homem no interior da BA após saber que vítima não votou em seu irmão

Um homem foi preso por suspeita de tentativa de homicídio, na tarde de terça-feira (10), no município de Santa Maria da Vitória , no oeste da Bahia. O caso aconteceu após uma divergência política.
 De acordo com a Polícia, os homens conversavam amigavelmente em um bar no bairro Setor Roberto, quando a vítima foi questionada por não apoiar o irmão do suspeito, que é vereador do município. Após afirmar que não tinha interesse em apoiar o vereador na política, e que não havia votado nele, o suspeito saiu do estabelecimento.
 Momentos depois, o suspeito retornou e disparou contra o alvo. Os homens entraram em luta corporal, a vítima tomou a arma do agressor e disparou contra ele. O tiro acertou o pescoço.
 Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito tem 35 anos e precisou fazer traqueostomia, na tarde de ontem (11), no Hospital do Oeste (HO). A vítima também realizou um procedimento cirúrgico no braço. Ambos os envolvidos seguem internados no hospital. A arma utilizada no crime é um revólver de calibre 32, adulterado para calibre 38.
 O suspeito deve responder por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo, de uso proibido, após a identificação da alteração de calibre. O caso é investigado pela Polícia Civil, que já ouviu algumas testemunhas.
fonte: Mateus oliver reporter

Bebê de 10 meses é internado após engolir cigarro de maconha em Minas Gerais

Um bebê de 10 meses foi internado em um hospital de Juiz de Fora (MG) na noite de ontem após engolir um cigarro de maconha. A Polícia Militar foi acionada pela médica de plantão que atendeu a criança.
 
Segundo o boletim de ocorrência, a mãe, de 23 anos, alegou que a criança pegou o cigarro que estava guardado na cabeceira da cama e que logo que percebeu o incidente a levou para o hospital.
A avó paterna da bebê foi acionada e ficou na unidade de saúde como acompanhante enquanto a mãe foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos. O Conselho Tutelar foi comunicado do caso pela PM.
A Polícia Civil informou que um procedimento investigativo foi instaurado para apurar os fatos.
A criança deu entrada no Pronto Atendimento Infantil com queda de saturação e precisando de hidratação venosa, além de administração de oxigênio. Em nota, a prefeitura de Juiz de Fora informou que o bebê continuava internado em observação na tarde de hoje, mas não precisou passar por lavagem estomacal.
fonte: itarantim agora

Família diz que preso por matar idosa espancada na Bahia é esquizofrênico e mutilou o próprio pênis em crise anterior

A família do homem que foi preso em flagrante após matar uma idosa espancada em Dias D’Ávila, Região Metropolitana de Salvador, disse que o homem é esquizofrênico e fazia tratamento psiquiátrico. Em uma crise anterior, ele chegou a decepar o próprio pênis, depois de ter “ouvido vozes”.

g1 conversou com uma familiar do homem nesta sexta-feira (13), que preferiu não se identificar por medo de represálias. Ela relatou, inclusive, que os parentes têm recebido ameaças da população e negam que mãe do suspeito o soltou de maca, como afirma a prefeitura.

Antes de matar a idosa espancada, o homem foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lucas Evangelista. A versão da prefeitura é de que a mãe dele – que também é idosa e havia sido agredida pelo próprio filho horas antes – o teria soltado depois de se compadecer da situação do filho.

“Ele já é acompanhado e fazia tratamento médico, tomava remédio. Só que ele começou a fingir para a mãe que estava bem e escondeu as medicações. A mãe dele não soltou ele da maca, ela já sabia que ele tinha que ficar amarrado, porque esse não foi o primeiro surto que ele teve”.

“Em 2021, ele cortou o pênis dele porque disse que estava ouvindo vozes que mandaram ele fazer isso. Ela sabia o procedimento de manter ele amarrado, porque ele fica muito violento quanto está em crise”.

Para tentar apresentar a versão da mãe do suspeito, a família a levou até a delegacia, mas até esta sexta-feira (13) ela ainda não foi ouvida.

“Nós levamos ela, mas o delegado disse que ela ainda não poderia prestar depoimento. Ela está sedada, sofrendo. Sofrendo porque o filho matou uma mulher e também sofrendo porque está com o filho doente neste estado”.

FONTE:G1

 

Moraes atende PGR e manda abrir inquérito sobre conduta de Ibaneis, Torres e mais dois no dia dos atos terroristas em Brasília

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito sobre as condutas do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e dos comandantes da segurança pública do DF durante os atos terroristas em Brasília, no último domingo (8).

A decisão foi assinada por Moraes na quinta-feira (12) e publicada nesta sexta (13), atendendo a um pedido da própria Procuradoria-Geral da República – a quem caberá as investigações.

Serão investigados inicialmente no inquérito:

  • Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado;
  • Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro;
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário de Segurança Pública interino do DF;
  • Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.

Nesta quinta-feira, a PGR também pediu ao STF a abertura de um outro inquérito sobre os “autores intelectuais” dos atos em Brasília. E um grupo de procuradores pediu que a PGR requeira a abertura de uma terceira investigação – esta, sobre suposta incitação de crime por parte de Jair Bolsonaro.

Esses pedidos ainda não foram analisados.

Nesta sexta-feira, o governador afastado Ibaneis Rocha foi à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento. A PF não informou em qual inquérito esse depoimento será incluído.

FONTE:G1

PF encontra na casa de Anderson Torres minuta de decreto para instaurar estado de defesa no TSE

A Polícia Federa (PF) encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado da eleição.

A medida pode ser considerada inconstitucional.

  • O que é estado de defesa? A Constituição Federal prevê que o presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, “decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”. O ato sobre o estado de defesa tem de ser enviado ao Congresso em 24 horas e ser submetido à aprovação por maioria absoluta.

A informação foi divulgada inicialmente pela Folha de S.Paulo e confirmada pela GloboNews.

JUAZEIRO: PF realiza operação contra desvio de tratores e implementos agrícolas da CODEVASF

 

A Polícia Federal realizou na manhã de quarta-feira, 11, a Operação “Indra”, contra um grupo acusado de desviar tratores e equipamentos agrícolas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF.

Segundo as investigações, a atuação do grupo era realizada mediante fraude nos processos de doações de bens da empresa pública para prefeituras municipais do interior da Bahia.

Foram cumpridos dois Mandados de Busca e Apreensão e dois Mandados de Prisão Preventiva nas cidades de Petrolina/PE e Campo Formoso/BA. De acordo com a PF, os acusados teriam destruindo provas do cometimento do crime com o intuito de inviabilizar a investigação criminal e a aplicação da lei penal.

Durante as investigações a PF apurou que o grupo contava com a participação de um

funcionário da CODEVASF (6ª Superintendência Regional), que falsificava ofícios de gabinetes de Deputados Federais que indicavam prefeituras do interior baiano como beneficiárias de doação de tratores e implementos agrícolas, por meio de fraudes perpetradas no âmbito dos processos de doações dos bens, cujas compras eram promovidas com recursos públicos destinados à CODEVASF através de emendas parlamentares e encaminhados às prefeituras indicadas pelos parlamentares.

O prejuízo suportado pelos cofres públicos em razão dos bens desviados em favor dogrupo ultrapassa o montante de meio milhão de reais.

As informações são da Polícia Federal

Moraes ordena prisão de ex-ministro de Bolsonaro por atos golpistas

SÃO PAULO – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres.

Torres reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os EUA cinco dias depois. Ele não estava no Brasil no domingo (8) quando bolsonaristas atacaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto.

O ex-ministro ainda está nos EUA. O retorno estava previsto para o fim do mês. A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada de Torres ao Brasil.

Ainda no domingo, ele foi exonerado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

A decisão foi dada em resposta a pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de Torres e de demais agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios dos Três Poderes.

O pedido cita a violação ao Estado democrático de Direito como base para solicitar a prisão.

A AGU ainda solicitou a investigação e responsabilização civil e criminal dos responsáveis de atos ilícitos neste domingo, sendo “indispensável a determinação de apreensão de todos os veículos e demais bens utilizados para transporte e organização dos atos criminosos”.

 

Os pedidos foram encaminhados a Moraes, que é relator das investigações sobre atos antidemocráticos no STF.

Nesta terça (10), o interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Capelli afirmou que a manifestação golpista promovida por militantes bolsonaristas foi possível por causa da “operação de sabotagem” nas forças de segurança locais, naquele momento comandadas Torres.

A afirmação também foi feita pelo atual ministro da Justiça, Flávio Dino. Segundo ele, o efetivo da PM na Esplanada no dia dos ataques era menor do que o necessário para conter os golpistas.

“Havia um efetivo planejado e um efetivo real, em um certo momento esse efetivo era 3 ou 4 vezes menor que o planejado. Por que aconteceu isso? Realmente a cadeia de comando da polícia do DF que vai responder”, disse Dino.

Integrantes do governo federal relatam à Folha que, no sábado (7), foi realizada uma reunião com representantes da segurança do DF. Nesse encontro, segundo essas pessoas, o governo de Ibaneis Rocha (MDB) garantiu a segurança da Esplanada dos Ministérios.

À Folha Torres se defendeu no domingo (8) e afirmou que não foi leniente. “Não houve leniência, é a primeira vez que tiro férias em muito tempo. O planejamento foi feito”, disse. O ex-ministro também afirmou que há mentiras sendo contadas.

“Não vim para os EUA para encontrar Bolsonaro. Não me encontrei com ele em nenhum momento. Estou de férias com a minha família. Não houve nenhuma trama para que isso [os atos golpistas] ocorresse”, declarou.

No começo da madrugada de segunda (9), o ex-ministro divulgou um pronunciamento nas redes sociais no qual diz que os atos de vandalismo em Brasília foram “um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história”. Ele também negou que teria sido conivente com o que ocorreu.

“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, afirmou em texto.

Antes de ser exonerado, ele já estava na mira do governo Lula e integrantes do Supremo, que temiam pela atuação dele na secretaria. Na semana passada, o ministro Flávio Dino editou uma norma que abria espaço para que ele não permanecesse à frente do órgão do DF.

Segundo a regra, qualquer servidor vinculado ao Ministério da Justiça que respondesse a inquéritos, ações penais e processos administrativos, entre outros, não poderia ser cedido a outro órgão.

Torres, que é policial federal, também já estava na mira das investigações relatadas por Alexandre de Moraes.

Ele foi ouvido e apontado como um dos envolvidos na organização da live de 29 de julho de 2021 quando o então presidente Jair Bolsonaro levantou suspeita sobre a segurança das urnas sem apresentar provas.



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