:: ‘mundo’
Dois jornalistas morrem após serem atingidos por árvore ao cobrir tempestade
Homem-bomba se disfarça de cinegrafista e mata 25 no Afeganistão Seis jornalistas morreram quando estavam fazendo a cobertura da primeira explosão
Homem-bomba se disfarça de cinegrafista e mata 25 no Afeganistão
FOTO: OMAR SOBHANI/REUTERS
Em Cabul, no Afeganistão, um homem-bomba se disfarçou de cinegrafista e detonou explosivos que matou 25 pessoas. Seis delas eram jornalistas que faziam cobertura no local.
O ministério do Interior divulgou ainda que 49 ficaram feridos no ataque, que foi reinvindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
“Seis jornalistas e quatro policiais estão entre os mortos nas duas explosões”, afirmou à AFP o porta-voz do ministério, Najib Danish.
Shah Marai, diretor do departamento de fotografia do escritório da AFP em Cabul, que seguiu para o local da primeira explosão, morreu na segunda detonação, que aconteceu 30 minutos após o ataque inicial.
Outros cinco jornalistas que estavam no local também morreram na segunda explosão. Todos trabalhavam para canais de televisão afegãos, um deles para a emissora Tolo News, que em 2016 foi alvo de um atentado que deixou sete mortos e foi reivindicado pelos talibãs.
De acordo com uma fonte das forças de segurança, o homem-bomba que atacou a imprensa estava disfarçado como um fotógrafo.
“Estamos devastados pela morte de nosso fotógrafo Shah Marai, que era testemunha há mais de 15 anos da tragédia que afeta o país”, declarou a diretora Informação da agência, Michèle Léridon.
“A direção da AFP saúda o valor, o profissionalismo e a generosidade deste jornalista que cobriu dezenas de atentados antes de ser ele mesmo vítima da barbárie”, completou.
Em um comunicado divulgado por sua agência de propaganda Amaq, o EI afirmou que o primeiro atentado atingiu a sede em Cabul do serviço de inteligência e das forças de segurança afegãs e o segundo os jornalistas que seguiram para o local.
“Os apóstatas das forças de segurança, dos meios de comunicação e outras pessoas compareceram ao local da operação, onde um irmão os surpreendeu com seu colete de explosivos”, informou nas redes sociais o braço do EI no Afeganistão.
O comunicado identifica o primeiro homem-bomba como “Kaaka al-Kurdi”, o que sugere que era de origem curda, e o segundo como Khalil al Qurashi.
Talibãs e Estado Islâmico
Marai e outros jornalistas seguiram para o local do primeiro atentado, cometido pouco antes das 8h locais em uma área próxima à sede do Serviço de Inteligência Afegão (NDS) em Cabul.
“Um homem-bomba que circulava em uma motocicleta detonou seus explosivos diante de um curso de inglês na área de Shash Darak”, afirmou o chefe de polícia de Cabul, Hashmat Stanikzai.
A sede do NDS foi alvo de um atentado em março, que deixou três mortos e cinco feridos.
Cabul se tornou, de acordo com a ONU, o local mais perigoso do Afeganistão para os civis com um aumento dos atentados, geralmente cometidos por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs ou o grupo extremista EI.
Os atentados contra civis provocaram o dobro de vítimas nos primeiros três meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2017: 763 civis mortos e 1.495 feridos.
Um ataque no dia 22 de abril na capital afegã deixou quase 60 mortos e 20 feridos em um bairro de maioria xiita.
No dia 27 de janeiro, um atentado na cidade provocou 103 mortes e deixou mais de 150 feridos.
Os talibãs iniciaram oficialmente na quarta-feira da semana passada sua ofensiva de primavera, denominada Al Khandaq, com o objetivo de “esmagar, matar e capturar os invasores americanos e seus partidários”, de acordo com um comunicado.
Terremoto com epicentro na Bolívia é sentido em diversas cidades do Brasil
População amarra prefeito que não cumpriu promessas em armadilha de madeira
Notícia falsa que Sylvester Stallone morreu se espalha pelas redes sociais
Bizarro: Garota posta mensagem de amor após matar o namorado. Ela confessou o crime
Um rapaz foi assassinado a tiros na comunidade de Gualeguaychú, norte da Argentina. Segundo informações da polícia local, um homem encontrou o corpo de Fernando Pastorizzo em uma rua. Essa mesma pessoa também viu, horas antes, o rapaz com a namorada, Nahir Galarza, 19 anos, passando pelo local. Quando a polícia chegou ao local, identificaram dois buracos de balas no corpo do jovem.
Os danos foram causados por uma pistola de 9 milímetros, mesma arma usada pela força policial argentina. Como a namorada é filha de um policial, ela virou a principal suspeita do crime. Interrogada, a jovem confessou o crime e disse ainda que publicou uma mensagem no Instagram para o companheiro. “Cinco anos juntos, brigados, indo e vindo, mas sempre com o mesmo amor. Te amo para sempre, meu anjo”, escreveu. Ela foi levada para um centro psiquiátrico ao entrar em “estado de choque” devido à confissão. Os parentes da vítima pedem que a acusada seja punida.[fonte blog do marcelo]
Tiroteios deixam 18 mortos em Acapulco e Los Cabos, no México
Dois dos principais destinos turísticos do México, Acapulco e Los Cabos tiveram neste fim de semana uma sequência de tiroteios entre as forças de segurança e grupos armados que deixaram ao menos 18 mortos. Na zona rural da primeira cidade, um grupo de milicianos que se opõem à instalação de uma usina hidrelétrica na região atacou na madrugada de domingo (7) habitantes da vila de La Concepción, que faziam uma festa.
Oito pessoas foram mortas pelos paramilitares, disse o porta-voz da Secretaria de Segurança de Guerrero. Horas depois, policiais e soldados do Exército foram enviados à vila, onde foram recebidos a tiros pelo grupo. O tiroteio terminou com três milicianos mortos. As autoridades prenderam mais 30 integrantes do grupo armado, incluindo seu líder, e apreenderam maconha e sete armas de uso exclusivo das Forças Armadas mexicanas.
Guerrero, onde ficam Acapulco e os balneários de Ixtapa e Zihuatanejo, é fortemente afetado pela violência das milícias e dos cartéis do tráfico de drogas. O Estado é um dos principais produtores de maconha e de papoula, usada para produzir a heroína. Nas últimas semanas, porém, o número de homicídios cresceu. No final de dezembro um turista americano foi morto por uma quadrilha, assim como dois aspirantes a se candidatarem às prefeituras de dois municípios do interior.
LOS CABOS
Já em San José del Cabo, no extremo sul da península da Baixa Califórnia, sete pessoas morreram em um confronto entre soldados da Marinha, que faziam uma operação contra o crime organizado, e integrantes de cartéis. Segundo as autoridades da região, os marinheiros faziam uma patrulha quando encontraram duas camionetes com sete homens com coletes à prova de balas e armas como fuzis AK-47, dando início a uma perseguição com vários tiroteios. Os sete mortos são membros da quadrilha. Com eles, as autoridades apreenderam sete fuzis, carregadores, coletes e as duas pick-ups, com placas do Estado americano da Califórnia -uma delas havia sido roubada em Tijuana, na fronteira com os EUA.
No caso da Baixa Califórnia Sul, a violência é provocada por uma disputa entre os cartéis de Sinaloa e Jalisco Nova Geração. No mês passado, pela primeira vez na história do Estado, traficantes penduraram seis corpos em três pontes -método corriqueiro entre os membros dos cartéis para demonstrar poder ou dar avisos aos rivais e à população. Além destes destinos turísticos de verão, a briga entre as quadrilhas também levou a tiroteios e ataques armados em Cancún e na Riviera Maya, no sudeste do país -alguns deles atingindo turistas estrangeiros e locais.