Urgente: Operação da ADAB em poções apreende quase 500 Kg de carne clandestina na cidade
ADAB fez uma operação essa manha do dia ( 09/04) na cidade de poções Bahia onde apreendeu quase 500 kg de carne clandestina, alguns sites publicaram que a vigilância sanitária do município estava presente, isso é mentira a vigilância sanitária nem foi notificada dessa operação, a ADAB fez essa operação sem consultar a vigilância sanitária do município só pediu auxílio a polícia militar e fez a operação até agora não deu nenhum esclarecimento a vigilância sanitária.
Um Bebê do RJ que seria vendido por R$35 mil é encontrado em MG
Os alimentos estariam com medicamentos para dormir, já que, logo após comerem, os dois ficaram desacordados e despertaram no dia seguinte. Só neste momento eles perceberam que o bebê havia sumido.
Urgente: Ladrões que roubaram R$ 51 milhões são condenados a 530 anos de prisão
Diego Moura Capistrano passou de 123 para 136 anos em detenção. E Sérgio Zemantauskas Daniel, de 116 para 128 anos atrás das grades.
Um Empresário é denunciado pelo MPF, acusado de “escravizar” venezuelanos trazidos de Roraima
Um Homem é brutalmente morto por traficantes e esposa é obrigada a presenciar tudo; cenas fortíssimas
A maioria dos disparos atingiram a cabeça e peito do homem, dando a ele nenhuma chance de sobreviver.
Vitoria da Conquista: Prefeita Sheila Lemos tem reunião com o deputado Fabrício Falcão
Na tarde desta quinta-feira (08), a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (Dem), visitou o deputado estadual Fabrício Falcão. A reunião ocorreu na sede do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Apesar de estarem em lados opostos da política, a reunião foi um momento de discutir políticas públicas de desenvolvimento de Vitória da Conquista e região e de alinhar forças para o crescimento regional.
Em diversas ocasiões, o parlamentar já havia assegurado que a oposição política se dará de forma séria, apoiando o que for correto e se opondo ao que for errado. O momento foi de reforçar o diálogo com a gestora e reafirmar esse posicionamento.
Fabrício também reforçou o comprometimento de seu mandato com o desenvolvimento conquistense, estando disposto a colaborar com o governo municipal e com a prefeita.
Com 4.190 mortes por Covid em 24 horas, Brasil tem segundo pior dia na pandemia
O Brasil registrou 4.190 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quinta-feira (8) 345.287 vítimas desde o início da pandemia. Essa é a segunda pior marca em um dia até aqui. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias ficou em 2.818. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +17%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
A nova marca de óbitos impressiona mais que o recorde de terça-feira (6), quando foram registradas 4.211 mortes. Isso porque é habitual que, justamente às terças, os números fiquem acima da média, em decorrência do represamento de dados do fim de semana – o que ficou ainda mais evidente em razão do feriado da Páscoa.
Já são 78 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 23 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia; e é o décimo terceiro dia com a média acima da marca de 2,5 mil.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
Evolução da média móvel de mortes no país na última semana. Número voltou a ficar acima de 2,8 mil após 5 dias abaixo — Foto: Editoria de Arte/G1
- Sexta (2): 3.006
- Sábado (3): 2.800
- Domingo (4): 2.747
- Segunda (5): 2.698
- Terça (6): 2.775
- Quarta (7): 2.744
- Quinta (8): 2.818
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 13.286.324 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 89.293 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 63.372. Isso representa uma variação de -16% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de queda nos diagnósticos.
Onze estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, ES, MG, RJ, SP, DF, MS, AP, CE, MA, PE e PI.
Brasil, 8 de abril
- Total de mortes: 345.287
- Registro de mortes em 24 horas: 4.190
- Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.818 (variação em 14 dias: +17%)
- Total de casos confirmados: 13.286.324
- Registro de casos confirmados em 24 horas: 89.293
- Média de novos casos nos últimos 7 dias: 63.372 por dia (variação em 14 dias: -16%)
Estados
- Subindo (11 estados e o Distrito Federal): PR, ES, MG, RJ, SP, DF, MS, AP, CE, MA, PE e PI
- Em estabilidade (11 estados): GO, MT, AC, AM, PA, RR, TO, AL, PB, RN e SE
- Em queda (4 estados): RS, SC, RO e BA
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Vacinação
Balanço da vacinação contra Covid-19 desta quinta-feira (8) aponta que 22.170.108 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 10,47% da população brasileira.
A segunda dose já foi aplicada em 6.357.779 pessoas (3% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.
No total, 28.527.887 doses foram aplicadas em todo o país.
Variação de mortes por estado
Sul
- PR: +21%
- RS: -20%
- SC: -21%
Sudeste
- ES: +38%
- MG: +53%
- RJ: +66%
- SP: +28%
Centro-Oeste
- DF: +30%
- GO: +10%
- MS: +42%
- MT: +14%
Norte
- AC: 0%
- AM: -2%
- AP: +22%
- PA: -2%
- RO: -20%
- RR: -10%
- TO: -9%
Nordeste
- AL: +4%
- BA: -16%
- CE: +55%
- MA: +31%
- PB: +3%
- PE: +24%
- PI: +28%
- RN: -4%
- SE: +8%
Por 9 a 2, STF decide que estados e municípios podem restringir cultos e missas na pandemia
Por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (8) que estados e municípios podem impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia de Covid-19 — divergiram os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli.
Os ministros do Supremo julgaram uma ação do PSD. O partido pedia a derrubada de decreto estadual de São Paulo que proibiu cultos e missas presenciais em templos e igrejas.
O julgamento foi marcado para esta semana pelo presidente do STF, Luiz Fux, após decisões conflitantes sobre o mesmo tema dos ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes.
No sábado (3), ao julgar pedido da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), o ministro Nunes Marques aceitou o argumento da liberdade religiosa e proibiu que celebrações em templos e igrejas fossem vetadas por estados, municípios e Distrito Federal em razão da pandemia.
Na segunda (5), o ministro Gilmar Mendes tomou decisão divergente. Ele rejeitou liminarmente (provisoriamente) a ação do PSD — que pedia a derrubada do decreto estadual que proibiu cultos e missas em São Paulo devido à pandemia — e enviou o caso ao plenário do STF.
Ministros do Supremo divergem sobre missas e cultos presenciais na pandemia
Os votos dos ministros
- Gilmar Mendes – Em seu voto, na sessão de quarta-feira (7), o relator Gilmar Mendes afirmou que o Supremo já assegurou autonomia aos estados e municípios para que tomem medidas de combate ao coronavírus, inclusive restrições a atividades religiosas. O relator afirmou que o país se tornou um “pária internacional” no âmbito da saúde. “Diante desse cenário, faz-se impensável invocar qualquer dever de proteção do Estado que implique a negação à proteção coletiva da saúde”. Segundo o ministro, “ainda que qualquer vocação íntima possa levar à escolha individual de entregar a vida pela sua religião, a Constituição de 88 não parece tutelar um direito fundamental à morte. A essa sutil forma de erodir a normatividade constitucional deve-se mostrar cada vez mais atento este STF, tanto mais se o abuso do direito de ação vier sob as vestes farisaicas, tomando o nome de Deus para se sustentar o direito à morte”.
- Nunes Marques – O ministro Nunes Marques apresentou seu voto nesta quinta a favor da liberação dos cultos em todo território nacional, desde que respeitados os protocolos definidos pelo Ministério da Saúde. O ministro sugeriu que os cultos sejam realizados em locais arejados, com uso de álcool em gel e máscaras, além do espaçamento entre os assentos e aferição de temperatura. “Criou-se uma atmosfera de intolerância, na qual não se pode falar do direito das pessoas, que isso é tachado de negacionismo”, afirmou. Para o ministro, mesmo na pandemia, é necessário que alguns setores não fechem totalmente. “Serviço de saúde e alimentação não podem ser fechados evidentemente. Por outro lado, festas e shows podem ser proibidos temporariamente. Há uma vasta zona cinzenta”, disse. “Mesmo as igrejas estando fechadas, nem por isso estará garantida a redução do contágio.”
- Alexandre de Moraes – O ministro Alexandre de Moraes acompanhou o relator, Gilmar Mendes, contra a liberação. “O mundo ficou chocado quando morreram 3 mil pessoas nas torres gêmeas. Nós estamos com 4 mil mortos por dia. Me parece que algumas pessoas não conseguem entender o momento gravíssimo dessa pandemia”, afirmou. Segundo o ministro, medidas são temporárias e justificadas, já que, no estado mais rico da federação, o de São Paulo, há pessoas aguardando vagas de internação em UTI. “O Poder Público tem a obrigação constitucional de garantir a liberdade religiosa, mas não pode ser subserviente, não pode ser conivente com dogmas ou preceitos religiosos de uma ou várias fés. Não pode se abaixar aos dogmas, colocando em risco sua própria laicidade e a efetividade dos demais direitos fundamentais, no caso em questão, direito à vida e à saúde”, afirmou. “O Estado não se mete na fé. A fé não se mete no Estado”.
- Edson Fachin – O ministro Edson Fachin destacou que outros tipos de aglomerações foram proibidos e agradeceu os profissionais de saúde que atuam na pandemia. “Não se trata apenas de restrição a reunião em igrejas, mas restrição a todos os locais de aglomeração”. Ele afirmou que inconstitucional é a “omissão” em relação a medidas para impedir mortes. “Inconstitucional não é o decreto que na prática limita-se a reconhecer a gravidade da situação. Inconstitucional é a omissão que não haja de imediato para impedir as mortes evitáveis. Inconstitucional é não promover meios para que as pessoas fiquem em casa, com o respeito ao mínimo existencial. Inconstitucional é recusar as vacinas que teriam evitado o colapso de hoje”, afirmou.
- Luís Roberto Barroso – O ministro Luís Roberto Barroso acompanhou o voto de Gilmar Mendes, contra a liberação de cultos, citando o número de mortos pela Covid. “Nós nos atrasamos em obrigar o uso de máscaras, em fomentar o isolamento e em comprar vacinas e estamos pagando esse atraso com vidas. E em triste ironia, muitos negacionistas já deixaram essa vida em razão da pandemia”, disse. Barroso argumentou que a modernidade e a ciência não levaram ao ocaso das religiões e que a restrição temporária dos templos não fere o núcleo essencial da liberdade religiosa. “Fé e ciência são dimensões diferentes da vida”, disse. “No espaço público, deve vigorar a razão pública.” “Todos podem continuar a ler sua Bíblia em casa”, disse Barroso. “Os gestores locais que vão aferir sobre a imprescindibilidade ou não do direito de culto. Os fiéis também circulam e podem ser vetores de transmissão.”
- Dias Toffoli – O ministro não apresentou justificativa para o voto. Limitou-se a dizer que acompanhava o voto do ministro Nunes Marques.
- Rosa Weber – A ministra Rosa Weber acompanhau o relator. Ela afirmou que a “nefasta” consequência do negacionismo “é o prolongamento da via crucis que a nação está a trilhar, com o aumento incontido e devastador do número de vítimas e o indesejável adiamento das condições necessárias para recuperação econômica. Nesse contexto específico é que o decreto em exame instituiu medidas emergenciais de caráter temporário e excepcional”. Segundo ela, escolas também foram fechadas e, diante de evidências científicas, houve sinalização de colapso do sistema de saúde no estado de São Paulo. “Restrições à liberdade individual traduzem imposições do próprio complexo constitucional de direitos, a exigir medidas efetivas a assegurar outros direitos fundamentais, como a saúde e a vida”, considerou. Para Rosa Weber, permitir os cultos “favoreceria a morte, quando deve ser prestigiada e defendida a vida”.
- Carmen Lúcia – Com o voto da ministra Cármen Lúcia, ficou formada a maioria contra a liberação de cultos e missas na pandemia. Ela se solidarizou com as vítimas da Covid-19, cientistas e profissionais de saúde, além dos jornalistas, “como função essencial à democracia”. “Sobram dores e faltam soluções administrativas. O Brasil tornou-se um país que preocupa o mundo inteiro, pela transmissibilidade letal desse vírus, de quem como eu já foram acometidos, também na forma branda, essa doença é terrível. Não é algo que se possa subestimar. É uma situação gravíssima, alarmante, aterrorizante e que realmente demanda um comportamento do estado”, disse. Para a ministra, “não se põe em questão a liberdade de crença nem a garantia dos cultos, apenas o exercício temporário dos ritos coletivos, que levam as pessoas a transitar, a se reunir”.
- Ricardo Lewandowski – O ministro Ricardo Lewandowski disse que, considerando o número de mortos e infectados, “não há como deixar de optar pela prevalência do direito à vida, à saúde e à segurança sobre a liberdade de culto, de maneira que ela seja pontual e temporariamente limitada, até que nós nos livremos dessa terrível pandemia que assola o país mundo”. Segundo o ministro, as medidas emergenciais estabelecidas pelo estado de São Paulo são de caráter excepcional e temporário. “Nada impede, ademais, penso eu, que os fieis, enquanto perdurarem essas restrições, amparadas em critérios científicos, lancem mão de recursos tecnológicos para exercerem a liberdade de culto.”
- Marco Aurélio Mello – O decano (mais antigo ministro) do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, disse que o STF não governa e que quem governa é o Executivo. “Queremos rezar, rezemos em casa. Não há necessidade de abertura de templo”. Mello afirmou ainda que, no atual momento, “a maior vacina que nós temos — não as que estão na praça — é a vacina do isolamento”.
- Luiz Fux – Último a votar, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, também se solidarizou com as famílias e agradeceu ao consórcio de empresas jornalísticas que divulga os dados sobre a pandemia. “O momento de conforto espiritual ao lado de parentes, em número reduzido, mas cada um nos seus lares”, defendeu. “Não desconheço, até porque sou um homem de fé, que a fé é muito importante nestes momentos, principalmente de sofreguidão por que passa o povo brasileiro. Então é momento de deferência à ciência.” Segundo Fux, “malgrado estejamos num estado democrático de direito, vivemos num estado de calamidade pública. Muito embora a Constituição consagre a liberdade de culto, crença e de consciência, em determinadas circunstâncias excepcionais, admitem-se medidas excepcionais”.