O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, avalia positivamente o reflexo das medidas tomadas até o momento pelo estado no combate à disseminação do novo coronavírus. Ele destacou que a Bahia está entre os estados que primeiro adotaram medidas de distanciamento social, uso irrestrito de máscara e medidas de restrição de deslocamento intermunicipal. O titular da Sesab participou de uma transmissão ao vivo ao lado do governador Rui Costa nesta quinta-feira (9).
Covid-19 em Conquista: família vive entre a angústia da doença e as mentiras na internet
Há 20 anos, o aposentado Juscelino Gomes Morais, 69, faz tratamento contra o glaucoma em São Paulo, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina na USP (Universidade de São Paulo). O que era para ser mais um exame de rotina, em março de 2020, transformou a sua vida: pegou covid -19 e os sintomas graves da doença o colocaram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Como se não bastasse, de momento, sua família, mulher e filhos são vítimas de mentiras e ameaças compartilhadas em redes sociais e no aplicativo de mensagem Whatsapp.
Pai de três filhos, Juscelino viajou no dia 10 de março com sua esposa, Elenice da Silva, 63 anos, até a capital paulista para cuidar da visão em um dos hospitais públicos de referência no Brasil. Três dias depois retornou a Conquista em um ônibus da empresa Águia Branca. No dia 15, Elenice começou a apresentar sintomas de uma gripe leve, como tosse seca. Ciente da pandemia, o aposentado decidiu dormir em um colchão no chão no quarto de ambos, deixando a esposa sozinha na cama.
O casal evangélico resolveu também se isolar do restante da família. Além de Juscelino e Elenice, o filho e a filha, a nora e o genro, e mais três netos dividem um sobrado de dois andares em Vitória da Conquista. “Meu pai tomou logo a precaução e se separou de todo mundo, pois já tinha conhecimento da existência do coronavírus e da situação de São Paulo”, relembrou Marcone Fernandes Silva, 35 anos, um dos filhos do casal.
A família de Juscelino é vítima de mentiras e ameaças compartilhadas via redes sociais e o aplicativo de mensagem Whatsapp. Foto: Reprodução/Internet
A família ainda se preocupou em contatar a Prefeitura Municipal. Avisaram que o pai e a mãe tinham viajado a São Paulo e que um deles apresentava sintomas leves. A Vigilância Sanitária então, segundo Marcone, disse que era preciso acompanhar os sintomas por cinco dias e, caso evoluíssem, eles deveriam entrar em contato com o setor. O órgão orientou também que ficassem em quarentena, isolados do restante dos familiares. Neste momento, entre os dias 15 e 16 de março, não houve coleta de material para a realização de testes.
Passados seis dias do primeiro contato com a Vigilância, Elenice não tinha mais tosse, mas Juscelino começou a apresentar o mesmo sintoma. Em 30 de março, o quadro do aposentado se agravou, passou a tossir forte. “Eu escutava ele tossindo aqui debaixo. Não era normal aquela tosse. Chamei a ambulância que, em um primeiro momento, não quis vir. Expliquei a situação, e eles vieram. Chegaram aqui com as roupas, preparados para atender alguém com essa doença”. O aposentado então foi internado no Hospital São Vicente.
Dois dias depois ele foi internado na UTI por causa do agravamento dos sintomas de insuficiência respiratória. No dia 5 de abril, saiu o resultado de que Juscelino estava com covid-19, tornando o sexto caso em Conquista da doença. Após o diagnóstico, a Secretaria de Saúde colheu o material dos outros oito membros da família, dos quais sete já deram negativo, falta apenas o da esposa, Elenice. Desde o primeiro resultado, eles foram orientados a continuarem em quarentena e a deixar Elenice afastada de todos. Ela encontra-se desde então sozinha na parte do sobrado pertencente ao casal. A comida é deixada em um móvel e ela só se comunica com os demais por meio do celular.
Mentiras compartilhadas
Por conta do isolamento, Elenice acabou compartilhando com uma amiga da igreja a situação que vivenciava. Ela contou sobre o diagnóstico de coronavírus do marido e sobre sua angústia. Mas a amiga distribuiu a mensagem entre conhecidos em grupos de Whatsapp. Daí em diante, a dor da família sobre a situação de Juscelino também se transformou em medo por causa da quantidade de mensagens mentirosas e agressivas que passaram a receber.
Em uma delas, o casal foi acusado de ter vindo de São Paulo em uma van clandestina. Outra mensagem dizia que Elenice andava pelo Bairro Alto Marrom espalhando o coronavírus de forma irresponsável e que a polícia foi até a casa cobrar satisfações. Teve também quem dissesse que o supermercado em frente a casa da família estaria contaminado, então não era seguro passar por ali.
Houve ainda uma publicação dizendo que a Polícia teria obrigado os membros da família a fazerem o teste da covid-19, pois não queriam fazer a coleta de material. “A mensagem mais absurda foi aquela que espalharam que meu pai tinha morrido agora no dia 6 de abril. Imagina se minha mãe lesse uma mensagem dessa? Nós a tiramos dos grupos do Whatsapp, pois ela está muito deprimida e fica se culpando por ter confiado nessa amiga. Nem queremos pensar a dor que ela sentiria e como ficaria. Ela e meu pai têm 50 anos de casados”, desabafou Marcone, o filho do casal.
“A mensagem mais absurda foi aquela que espalharam que meu pai tinha morrido agora no dia 6 de abril. Imagina se minha mãe lesse uma mensagem dessa?”, Marcone Fernandes Silva. Foto: Print/ Arquivo Pessoal
Marcone contou que a mensagem de Elenice enviada à amiga já chegou até o Rio de Janeiro e São Paulo, onde familiares receberam em grupos de Whatsapp de desconhecidos. Além disso, mais mensagens ameaçadoras chegam a cada dia. “Somos pessoas responsáveis. Desde o primeiro momento que desconfiamos dessa doença, entramos em contato com a Prefeitura, ficamos isolados e não queremos e nem colocamos a vida de ninguém em risco. Minha mãe está sozinha no espaço dela, sofrendo. Queremos respeito. Estamos sofrendo. Nosso pai está entre a vida e a morte”, relatou.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), paralelamente à propagação do coronavírus, há um outro surto no momento que é a difusão massiva de desinformação. No Brasil, as agências e editorias de checagem Lupa, E-Farsas, Aos Fatos e Estadão Verifica têm alertado sobre o aumento da circulação de informações falsas nas redes sociais e no Whatsapp durante a pandemia.
A situação tem preocupado as principais instituições no enfrentamento à doença no Brasil e na Bahia. Por conta disso, o Ministério da Saúde e a própria Secretaria de Saúde da Bahia criaram espaços específicos em seus respectivos sites para desmentir conteúdo mentiroso sobre o coronavírus. Essas mensagens desinformam a população, levando à desorientação, e colocam em risco vidas inocentes. Em 2014, na cidade de Guarujá, estado de São Paulo, uma cabeleireira foi assassinada porque mensagens mentirosas pelo Whatsapp a colocavam como sequestradora de crianças.
A Lei
Ainda não há lei específica contra quem produz e espalha mentiras ou boatos em redes sociais e no aplicativo Whatsapp, exceção apenas para as informações falsas contra políticos em campanhas eleitorais. No entanto, segundo a advogada, Gleyce Kelly Nobre Braga, é possível abrir investigação e uma ação judicial com base em outras normativas. A vítima de informações falsas deve guardar todas as evidências do crime, salvando fotos, e-mail, textos, vídeos ou áudios sobre o delito.
Em seguida, deve-se buscar uma delegacia especializada em crime virtual e fazer um Boletim de Ocorrência (BO). Caso onde more não tenha uma delegacia desse tipo, o BO pode ser registrado na delegacia que existir. Além disso, a vítima pode procurar um cartório de notas e fazer uma ata notarial. Esse documento é um instrumento público (a exemplo da escritura pública) pelo qual o tabelião, por solicitação da pessoa interessada, relata fielmente fatos, coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência ou o seu estado e serve como prova para responsabilizar o autor da propagação.
Tendo provas, a vítima pode procurar um advogado para ingressar com uma ação e requerer judicialmente a remoção da informação falsa e a responsabilidade do autor que propagou a mensagem. É possível pleitear também uma indenização por danos morais, diante das inverdades divulgadas.
Além das consequências cíveis para quem posta ou compartilha informações falsas, a advogada explica que ofender alguém pode gerar também implicações na esfera criminal, caso configure um dos tipos penais previstos no Código Penal Brasileiro, como por exemplo: difamação, calúnia ou injúria denominados crimes contra a honra.
*Matéria do avoador.com.br
Garotinha de apenas 04 anos de idade morre após ser atropelada por moto em Igaporã
Luísa foi atropelada na porta de casa. (Foto Redes Sociais)
Uma tragédia aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (09/04) na cidade de Igaporã a 45 km de Caetité.
Conforme apurado pela Radar 030 a garotinha identificada como Luísa Valentina, de apenas 04 anos de idade foi colhida por uma motocicleta sendo atropelada pelo veículo e projetada por alguns metros. Com vários ferimentos a criança não resistiu e veio a óbito.
Segundo populares ouvidos pelo Radar 030, Luísa estava em frente a sua casa, no bairro Alto da Varginha, em uma calçada próximo a um quebra mola, quando a moto a atropelou. O condutor do veículo foi identificado preliminarmente como Rafael. Ele não prestou socorro a menina e fugiu do local. Informações dão conta que o jovem tinha o costume de empinar motos em vias públicas da cidade.
A Polícia Militar realiza rondas na tentativa de encontrar Rafael que poderá responder processo judicial. O corpo de Luísa foi encaminhado ao IML de Guanambi para ser submetido a perícia.
Segundo relatos, a menina era adorável, doce, cheia de vida e estudava no CIAC – Centro Integrado de Apoio á Criança Olga Laranjeira Bastos em Igaporã.
A morte da garotinha comoveu toda a cidade, que está em luto. Nas redes sociais foram várias as manifestações em lamento a tragédia. A Polícia Civil irá investigar o caso.
Ilhéus confirma primeira morte por Covid-19 no município
Casal morre e filhos e pais ficam feridos em capotamento de veículo
Um casal morreu na quarta-feira (8), após o carro que estavam, um Hilux SV4, placa PDA 6490, capotar em um dos trechos da BR 104, Zona Rural de Jatobá (PE), a poucos quilômetros do Povoado de São Sebastião, Zona Rural de Delmiro Gouveia, Sertão de Alagoas.
Dois idosos, que seriam pais do casal e os filhos menores das vítimas fatais, que estavam no banco de trás, ficaram feridos e foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Corpo de Bombeiros (CB) e levados para uma unidade medida em Paulo Afonso (BA) e Unidade de Emergência de Arapiraca, Agreste de Alagoas.
Homem morre em confronto com a polícia em Presidente Jânio Quadros
De acordo com informações obtidas pelo Destaquebahia, a Guarnição da Polícia Militar, se deparou com Wesley que estaria armado e resistiu à prisão. Ao empunhar a arma em direção aos policiais, o mesmo foi alvejado e socorrido ao hospital, mas não resistiu e faleceu. Wesley possuía passagens pela polícia por tráfico e roubo.
Fonte: Destaque Bahia
Pastor que chamou epidemia de ‘histeria’ morre após contrair Coronavírus
Vizinho estupra filha por 8h e obriga mãe segurar vítima durante abuso
Uma adolescente de 16 anos foi estuprada por 8h em Juazeiro, na Bahia, por um vizinho dentro de casa. De acordo com o G1 Bahia, o suspeito subiu no muro da residência e pelo quintal, pulou para dentro das dependências do imóvel. Após chutar e arrombar a porta, ele usou uma faca para ameaçar mãe e filha.
“Assim que ele entrou, ele mandou eu tirar a roupa. [O estupro] foi das dez da noite [22h de domingo] e a última vez, as seis da manhã [6h de segunda-feira], quando ele foi embora”, disse a garota em entrevista à TV São Francisco. O crime aconteceu entre a noite de domingo (3) e segunda-feira (4).
Ainda durante o relato, a garota que preferiu não ser identificada, contou que o suspeito estava alcoolizado e além de usar uma faca em suas pernas, a agrediu diversas vezes no rosto. A jovem de 16 anos também foi esganada e amordaçada. A mãe da vítima foi obrigada a segurar a filha, enquanto a garota era estuprada.
“Ela estava com a cabeça no meu colo. Eu pensava de matar ele”, disse a mãe da garota durante a entrevista.
O pai da adolescente, que estava trabalhando como vigilante no momento do crime, foi acionado pela e ele conseguiu ligar para a polícia. Após se entregar à polícia, Daniel Eugênio dos Santos foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro. As informações são do G1 Bahia e da TV São Francisco.