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:: 19/nov/2025 . 2:59

uspeito de matar jovem na frente do pai e do namorado durante assalto em SP estava escondido na casa do sogro em Mirante na Bahia vejam o video

O homem preso na Bahia, nesta terça-feira (18), por envolvimento na morte da universitária Beatriz Munhos, estava escondido na casa do sogro, na cidade de Mirante, no sudoeste do estado. A informação foi repassada pelo delegado Antônio Roberto Gomes Silva Júnior, diretor regional de Polícia Civil baiana (PC-BA).

Isaías dos Santos da Silva, de 23 anos, confessou ser autor do tiro que acertou a cabeça da jovem de 20 anos e provocou sua morte, durante um assalto. O crime aconteceu na frente do pai e do namorado da vítima, no dia 1º de novembro, em Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Na ocasião, a garota reagiu com um spray de pimenta contra o suspeito, que disparou o tiro.

Logo após a ação, o suspeito fugiu da cidade com a companheira, que é baiana, e se hospedou na casa do sogro. No entanto, conforme pontuou o delegado, o homem afirmou que não sabia que o genro era suspeito de assassinato. Ele não é considerado envolvido na fuga. Quanto à companheira de Isaías, a polícia não detalhou se ela será investigadaO suspeito segue na delegacia de Mirante, para onde foi levado após a prisão, mas deve ser transferido para São Paulo nos próximos dias. Segundo a Secretaria da Segurança Pública paulista (SSP-SP), ele já tinha três antecedentes criminais por roubo. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.Além de Isaías, outros dois suspeitos estão envolvidos na ação, conforme pontuou a polícia. Lucas Kauan da Silva Pereira, de 18 anos, é apontado pela investigação como o piloto da moto usada no crime. A defesa de Lucas informou que ele nega ter participado da ação e que estava em liberdade assistida.

Um terceiro comparsa, acusado de atrair a família para o local, foi identificado e é procurado. O nome dele não foi divulgado. Segundo a SSP-SP, o suspeito já havia cometido o mesmo crime em assaltos anteriores na região.

Para a polícia, Beatriz, o pai dela e o namorado foram vítimas de um golpe aplicado pelos bandidos, que fingiram ser compradores de um drone que a família estava negociando pela internet.

Os criminosos combinaram de pagar R$ 27 mil pelo drone, mas exigiram que o equipamento fosse entregue pessoalmente. A família, então, saiu de carro de Sorocaba, onde vive no interior do estado, e foi até a capital paulista.

No entanto, quando estavam no local acertado, em uma rua de Sapopemba, foram abordados por dois criminosos numa moto, que anunciaram o assalto. Lucas Munhoz, pai da jovem, e Leonardo Jesus da Silva, o namorado dela, estavam do lado de fora do carro.

Beatriz, que ficou dentro do veículo, abriu a porta e disparou spray de pimenta na direção de um dos criminosos, que atirou na cabeça dela. A vítima morreu na hora

Prefeitos poderão disputar um terceiro mandato caso emenda à PEC da reeleição seja aprovada

Entender por que isso se torna possível exige observar o mecanismo de transição que a proposta prevê

A proposta contida na PEC 12/2022, em tramitação no Senado Federal, tem como objetivo declarado o fim da reeleição para cargos executivos, como prefeitos, governadores e presidente, e o aumento dos mandatos para cinco anos.

No entanto, uma emenda apresentada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) cria uma regra de transição que, na prática, pode permitir que gestores municipais que já foram eleitos em 2020, reeleitos em 2024, disputem mais um mandato em 2028, o que configuraria, para alguns, um “terceiro mandato consecutivo”.

Entender por que isso se torna possível exige observar o mecanismo de transição que a proposta prevê. A regra atual da Constituição autoriza apenas uma reeleição consecutiva para executivos (ou seja: mandato, reeleição e fim).

A PEC propõe que, a partir de determinada data, a reeleição seja extinta. Mas, como essa mudança não pode ser aplicada de forma abrupta, afetando quem está em mandato ou em campanha, a emenda de Nogueira insere uma “janela”: para prefeitos eleitos em 2024, sejam em primeiro mandato ou já reeleitos, será permitida mais uma candidatura em 2028.

Para ilustrar: um prefeito eleito em 2020, reeleito em 2024, caso essa regra de transição seja aprovada, poderia disputar a eleição municipal de 2028 e exercer um mandato que, por essa regra específica, teria duração estendida (seis anos), o que permitiria que se mantivesse no cargo até 2034.

Ou seja: primeiro mandato 2021-2024, segundo 2025-2028, terceiro 2029-2034. Assim, chega-se à soma de até 14 anos consecutivos no Executivo municipal, ainda que a regra que acaba com a reeleição esteja em vigência para pleitos futuros.

Essa configuração gera forte controvérsia porque, embora juridicamente enquadrada como “transição” da nova regra, ela funciona como exceção que beneficia prefeitos incumbentes ou com legado eleitoral recente.

Críticos apontam que o espírito da reforma, que é promover alternância de poder, reduzir vantagens dos incumbentes, pode ficar comprometido. E destacam que, apesar de o fim da reeleição parecer uma mudança radical, uma brecha para o “terceiro mandato” está sendo construída antes dessa regra definitiva entrar em vigor.

Do ponto de vista institucional, os defensores argumentam que a regra de transição evita prejuízo para quem se elegeu ou reeleito sob a legislação antiga, seria uma forma de “direito adquirido” à última recondução.

Já os críticos afirmam que isso equivale a prolongar a permanência de gestores no poder e reforçar estruturas políticas locais consolidadas, o que contraria a ideia de renovação democrática.

Até o momento, a PEC segue em tramitação, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, com discussão ainda pendente no plenário do Senado. Caso avance conforme o texto com a emenda de Nogueira, o chamado “terceiro mandato consecutivo” para prefeitos poderá deixar de ser uma exceção isolada para se tornar realidade para muitos municípios.