São Paulo confirma terceira morte suspeita por intoxicação por metanol
O estado de São Paulo confirmou a terceira morte por intoxicação após ingerir bebida alcóolica batizada com metanol, um homem de 54 anos, morador de São Bernardo do Campo, na região metropolitana da capital, nesta segunda-feira (29).De acordo com o g1, a Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo confirmou que a morte do homem é o terceiro caso fatal do município. O primeiro caso foi um homem de 38 anos, em 24 de setembro e o segundo caso foi de um outro homem, de 45 anos, em 28 de setembro.Os dois casos anteriores seguem sendo investigados pelo Instituto Médico Legal (IML), para que a contaminação por metanol possa ser confirmada ou negada. Outros dez casos relacionados à intoxicação por consumo de bebida contaminada, em São Paulo (SP), estão sendo investigados e ainda não se sabe como ocorreram.
A Secretaria da Saúde da Prefeitura de São Bernardo relatou que está investigando as mortes e alertou, em nota, que estabelecimentos aumentem a vigilância sobre a procedência das bebidas alcóolicas, além de aconselhar os consumidores sobre o consumo de produtos com procedência duvidosa.
“O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo informa que, desde junho deste ano, foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol, dos quais dois resultaram em óbito – um em São Bernardo do Campo e outro na capital. Atualmente, há dez casos sob investigação com suspeita de intoxicação por consumo de bebida contaminada, na capital. O CVS está apoiando e monitorando o trabalho dos Municípios na fiscalização dos estabelecimentos de comércio de bebidas (distribuidoras, bares etc.) envolvidos na comercialização e distribuição dos produtos contaminados. O CVS reforça que o consumo de bebidas alcoólicas de origem clandestina ou sem procedência confiável representa risco à saúde, já que podem conter substâncias tóxicas. A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos, e que a população adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco”.