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Casal que negou vacina morre de Covid em um intervalo de horas e deixa 7 filhos

Casal que negou vacina morre de Covid em um intervalo de horas e deixa 7 filhos
Casal que negou vacina morre de Covid em um intervalo de horas | © Reprodução/The Detroit News Reprodução/The Detroit News

ISTOÉ – Um casal de Detroit, nos Estados Unidos, que negou a vacina morreu por complicações da Covid-19, com algumas horas de diferença entre eles. Os dois se recusaram a se vacinar contra a doença, mas acabaram internados por conta dela. As informações são do The Detroit News.

Troy e Charletta Green, ambos de 44 anos, eram casados há 22, e tinham sete filhos, com quem planejavam tirar férias em agosto, porém foram impedidos pela doença.

Troy começou a se sentir mal em 13 de agosto, às vésperas da viagem, e decidiu ficar em casa até se sentir melhor, enquanto Charletta foi na frente com os filhos e a irmã, mas também acabou adoecendo na Flórida.

Os dois acabaram precisando de ventiladores mecânicos com o agravamento da doença, ele em 23 de agosto, e ela três dias depois. Ambos sofriam de diabetes e, segundo a irmã de Charletta, ela teve os pulmões muito afetados pela Covid.

Ela foi a primeira a morrer, na segunda-feira (6). Horas depois, na madrugada de terça (7), Troy também não resistiu às complicações e acabou falecendo.

A mãe de Charletta já havia morrido em decorrência da Covid em maio, mas ainda assim o casal demorou para se vacinar e acabou não tendo tempo. Todos os filhos do casal com idade para receber o imunizante, foram vacinados.

EUA abrem exceções para entrada de jornalistas e estudantes do Brasil e de outros

EUA abrem exceções para entrada de jornalistas e estudantes do Brasil e de outros 31 países

Foto: Raul Pereira / Raw Image / Folhapress

Os Estados Unidos ampliaram sua lista de exceções de interesse nacional (NIE, na sigla em inglês), permitindo que novas categorias de pessoas possam entrar no território americano. Devido à pandemia de coronavírus, o país estabeleceu um rígido controle de entrada de estrangeiros.

Segundo um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado nesta segunda-feira (26), as novas exceções passam a valer para viajantes que venham do Brasil, da China, do Irã, da África do Sul, do Reino Unido, da Irlanda e dos 26 países europeus da zona Schengen (de livre circulação).

No entanto, apenas jornalistas, estudantes e acadêmicos inscritos em programas de intercâmbio poderão se candidatar a uma das exceções de interesse nacional. Aos estudantes, a aprovação está condicionada àqueles cujo programa acadêmico começa a partir de 1º de agosto.

De acordo com o comunicado, o Departamento de Estado também continua a conceder NIEs para viajantes que buscam entrar nos Estados Unidos para fins relacionados a trabalhos humanitários, de saúde pública e de segurança nacional. “Esses viajantes e quaisquer outros que acreditem que sua viagem seja do interesse nacional dos Estados Unidos também devem consultar o site da embaixada ou do consulado mais próximo para obter instruções”, diz o documento.

O presidente Joe Biden estabeleceu, em 25 de janeiro, restrições de viagem a passageiros não americanos que chegam aos EUA vindos do Brasil e da Europa —uma medida que havia sido derrubada por Donald Trump uma semana antes—, adicionando a África do Sul à lista de limitações.

Já havia exceções para vistos diplomáticos, residentes permanentes (portadores de green card), filhos ou cônjuges de americanos ou a quem viaja por razões humanitárias, de saúde pública e segurança nacional, por exemplo. A restrição não tem data para acabar —depende de nova determinação do presidente.

Há duas semanas, o Departamento de Estado também abriu exceções para estrangeiros que estejam noivos de cidadãos americanos, tenham um possível empregador com sede no país, sejam acompanhantes de menores de idade em condições específicas ou trabalhem no setor de aeronáutica.

Em números absolutos, os EUA lideram o ranking de países que mais aplicaram doses das vacinas contra a Covid-19. Até esta terça-feira, de acordo com os dados compilados pelo Our World in Data, o país administrou 230,77 milhões de doses. No levantamento proporcional ao tamanho da população, os EUA aplicaram 70 doses a cada 100 habitantes, o que coloca o país no oitavo lugar no ranking, empatado com o Reino Unido e atrás de Seicheles (124), Israel (116), Emirados Árabes Unidos (105), San Marino (77), Chile (75), Bahrein (73) e Maldivas (71).

Os EUA ainda são o país com o maior número de casos (mais de 32 milhões) e mortes (572 mil), mas os registros vêm caindo à medida que a imunização avança.

A média móvel de novas infecções desta segunda foi de 55.272 casos —um número ainda alto, mas quase 78% menor que o pico de mais de 250 mil casos registrados em 8 de janeiro. Já as mortes caíram 79,8% entre o pico registrado em 14 de janeiro (3.431) e a média desta segunda (692,71).

Nesta segunda, em meio a uma pressão global para ajudar países menos desenvolvidos no combate à pandemia, o governo americano anunciou que vai liberar até 60 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca para outros países —assim que elas estiverem disponíveis.

Ainda não há um cronograma definido, e a lista de países que receberão os imunizantes não foi divulgada. Segundo a Casa Branca, cerca de 10 milhões de doses podem ser liberados “nas próximas semanas” desde que passem por uma revisão de segurança conduzida pela agência regulatória americana, a FDA.

Os outros 50 milhões de doses ainda estão em diferentes estágios de produção.

Países com vacinação avançada contra a Covid mostram queda de internações e mortes

Países com vacinação avançada contra a Covid mostram queda de internações e mortes

Foto: Reprodução / Gov.br

Os dados obtidos em países que estão conseguindo avançar na imunização em massa de suas populações contra a Covid-19 indicam que as vacinas disponíveis hoje são capazes de derrotar o coronavírus.

Em todos esses locais, quedas nas internações e mortes têm seguido mais ou menos o mesmo padrão, beneficiando de forma relativamente precoce e intensa os primeiros grupos de vacinados -em geral, os idosos. A diminuição de casos ainda não é tão clara, em parte porque nem todas as vacinas conseguem impedir a transmissão do vírus, mas também tem ocorrido.

Por enquanto, o exemplo mais impressionante é o de Israel, onde cerca de 80% dos habitantes já receberam pelo menos a primeira dose da vacina produzida pela empresa farmacêutica Pfizer (feito facilitado, em parte, pela população de apenas 9 milhões de habitantes). Desde o pico da pandemia no país em meados de janeiro de 2021, os casos de Covid-19 caíram 98%, e as mortes diminuíram 87%.

A rápida vacinação israelense coincidiu com um lockdown nacional que durou um mês (do começo de janeiro ao começo de fevereiro), o que certamente também ajudou a diminuir a transmissão do coronavírus Sars-CoV-2 no país. Mas uma nova análise, publicada na revista especializada Nature Medicine, conseguiu separar os efeitos positivos da restrição da circulação de pessoas daqueles trazidos pelas vacinas propriamente ditas.

Na pesquisa, os cientistas liderados por Eran Segal, do Instituto Weizmann de Ciência, apontam que o impacto do lockdown israelense deveria ser mais ou menos uniforme independentemente da faixa etária das pessoas e da localização geográfica (já que há pouca disparidade regional dentro do pequeno território de Israel).

Por outro lado, a vacinação, tal como no Brasil, seguiu prioridades de idade (sendo dada primeiro para os idosos, que correm risco maior de hospitalização e morte) e, além disso, algumas cidades de Israel receberam a imunização um pouco antes do que as demais. Esses dois fatores, portanto, poderiam funcionar como um “experimento natural” sobre a eficácia das vacinas, as quais começaram a ser ministradas no país no fim de dezembro de 2020.

Com base em dados recolhidos entre 28 de agosto de 2020 e 24 de fevereiro de 2021, os pesquisadores conseguiram comparar não só a situação das faixas etárias e cidades com e sem vacina como também os cenários de dois lockdowns diferentes (já que Israel já tinha implantado o isolamento em setembro de 2020).

Conforme o esperado, israelenses com 60 anos ou mais foram beneficiados antes e de maneira mais intensa no começo de 2021. Em comparação com pessoas entre 20 anos e 39 anos de idade, a proporção de testes positivos, indicando a infecção pelo Sars-CoV-2, caiu 45% nos mais velhos (contra 28% no grupo mais jovem); do mesmo modo, as internações de maiores de 60 anos caíram 68% (contra apenas 22% de redução no caso dos mais jovens).

Algo parecido, ainda que menos intenso, foi visto nas cidades onde a vacinação começou em ritmos diferentes. As que receberam a vacina primeiro tiveram uma queda de 88% nos casos e de 79% nas internações, contra 78% e 66%, respectivamente, nos locais onde a vacina chegou um pouco mais tarde.

Em sua conta no Twitter, Segal comemorou os resultados. “As vacinas praticamente erradicaram a Covid-19 em Israel, ao menos por enquanto”, escreveu ele.

“São dados sólidos. O sinal principal da proteção [trazida pela vacina] é que os casos e a hospitalização para os grupos vacinados acima de 60 anos caem abaixo da curva esperada para o lockdown”, diz o imunologista brasileiro Rafael Polidoro, pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Indiana (EUA).

Um padrão parecido, ainda que com efeito menor sobre o número de casos, está se desenhando no Reino Unido (com 49% da população tendo recebido ao menos uma dose das vacinas) e nos EUA (39%). No caso britânico, o efeito positivo aconteceu de forma sequencial nas faixas etárias entre 90 anos e 60 anos, e já está sendo notado no grupo entre 50 anos e 60 anos.

Tudo indica que o efeito não está ocorrendo só graças à eficácia superior de vacinas de RNA (molécula “prima” do DNA), tecnologia empregada nas imunizações da Pfizer e também da empresa americana Moderna, a qual ultrapassa os 90% de eficácia. Os dados do Chile, país que já ofereceu ao menos a primeira dose de vacinação a cerca de metade de sua população adulta, também mostram redução de hospitalizações entre idosos, mesmo num cenário de aumento de casos, internações e mortes entre os mais jovens.

Cerca de 90% dos chilenos vacinados receberam a Coronavac, feita com vírus inativados, que também é a principal imunização contra a Covid-19 no Brasil. A proteção oferecida pela vacina é menor que as das vacinas de RNA (67% dos casos sintomáticos, segundo o governo chileno) e bastante modesta só com a primeira dose. Esses fatores, somados a poucas restrições na circulação dos chilenos no começo de 2021, provavelmente explicam os problemas recentes do país com a pandemia.

Tudo indica, portanto, que a estratégia que mais potencializa a eficácia populacional das vacinas é combinar programas de imunização rápidos com restrições fortes da mobilidade.

E é possível que, ao menos inicialmente, a vacinação contra a Covid-19 aconteça de forma anual, a exemplo da vacinação contra a gripe. “Antes da pandemia já havia a discussão de que seria importante termos uma vacina contra todos os coronavírus, e que essa vacina poderia ser anual”, diz a imunologista Cristina Bonorino, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. “A memória que permite a proteção contra infecções durante a vida toda ainda é bastante misteriosa. Tenho certeza de que os especialistas em memória imune devem estar pensando em como conseguir isso no caso das vacinas contra Covid-19, mas não é algo que teremos de imediato.”

“Os coronavírus mudam relativamente pouco com o passar do tempo, mas esse tempo pode ser acelerado se a transmissão continuar tão alta quanto no Brasil”, alerta Polidoro. “Não é conveniente deixar a transmissão alta enquanto se vacina. Nesse caso, não podemos contar com a sorte.”

Um em cada três jornalistas mortos por Covid em março é brasileiro América Latina concentra mais da metade das mortes

Foto: Engin Akyurt / Unsplash

A organização Press Emblem Campaign destacou em comunicado divulgado em Genebra nesta terça-feira (13/4) que o Brasil foi responsável por um a cada três jornalistas mortos por Covid em março. E também alertou para o fato de que a idade das vítimas está diminuindo. Quase a metade dos profissionais de imprensa que morreram por Covid em março tinha entre 40 e 60 anos.

O registro da entidade contabiliza 1.060 jornalistas mortos por Covid em 74 países desde o início da pandemia. O Brasil, que vinha alternando posições com o Peru, agora isolou-se no topo da lista, com 34 mortes a mais. O jornalista Aloy Jupiara, do Extra, é o mais recente nome a fazer parte da triste contagem.

A entidade enfatizou que o mês de março foi particularmente mortal, com médias mais elevadas de mortes causadas pela doença. A média brasileira foi de um jornalista morto por Covid a cada dia, enquanto a média global foi de 3 jornalistas mortos por dia, com 93 profissionais falecidos no período.

Média de 2,5 jornalistas mortos por dia desde início da pandemia

A média geral desde o início da pandemia é de 2,5 mortes por dia, considerando os falecimentos de pelo menos 1.060 profissionais em 74 países desde 1º de março de 2020

A entidade ressalta que o número total de vítimas é certamente maior, porque em alguns países não há informações confiáveis. Além disso, às vezes a causa da morte não é especificada ou sua morte não é anunciada e nem reportada à instituição.

Entidade pede prioridade de vacinação para jornalistas

O Secretário Geral da entidade, Blaise Lempen, voltou a reforçar o pedido de prioridade de vacinação para os jornalistas:

Blaise Lempen (Foto: Perfil Twitter)

“A situação continua se deteriorando para a segurança e saúde dos jornalistas. É essencial que os profissionais da mídia de todas as idades tenham acesso rápido à vacinação para que possam trabalhar sem colocar suas vidas em risco.”

Em entrevista ao MediaTalks na semana passada, Lempen afirmou que a demanda para que os jornalistas sejam priorizados é amplamente sustentada.

Nos Estados Unidos, o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) do Center for Disease Control (CDC) recomendou que a mídia fosse incluída na lista de “trabalhadores essenciais” que deveriam receber a vacina na Fase 1c. O pessoal da produção de jornais foi incluído na Fase 1 b.

Os governos de Uganda, Somália, Zimbábue e Malaui, decidiram incluir jornalistas entre os primeiros grupos de pessoas na fila para a vacinação contra a Covid-19. Na Europa, jornalistas são considerados profissionais de linha de frente em muitos países na Alemanha, Irlanda, Holanda e Noruega. A Sérvia também decidiu em janeiro vacinar os jornalistas e outros profissionais da mídia com prioridade.

Mais da metade das mortes na América Latina

De 1º de março de 2020 a 10 de abril de 2021, mais da metade das 1060 mortes reportadas aconteceu na América Latina. Foram 611 em 19 países. A Ásia aparece em segundo, com 183 mortes em 17 países, à frente da Europa (incluindo Rússia e Turquia) com 167 mortes em 19 países. A África registrou 52 mortes em 16 países e na América do Norte aconteceram 47 nos Estados Unidos e Canadá.

Brasil lidera o triste ranking

Os três primeiros países mais afetados são latino-americanos: o Brasil registrou o maior número de vítimas, com 172 mortos.  O Peru teve 138 mortes ligadas à Covid-19, à frente do México, onde pelo menos 93 jornalistas morreram infectados pelo coronavírus.

Somente 9 países com mais de 40 mortos

Além dos três países que lideram o ranking geral, somente outros seis registraram pelo menos 40 jornalistas mortos por Covid desde o início da pandemia. Desses nove, a maioria (5) é de latino-americanos.

A Índia lidera o ranking asiático, com 63 mortos. A Itália é o país europeu mais enlutado, com 51 jornalistas mortos por causa do novo coronavírus. Bangladesh segue com 48 mortos, à frente dos Estados Unidos com 46 mortos. No Equador, 45 jornalistas morreram com o vírus e na Colômbia 40.

Treze países na faixa de 10 a 30 vítimas

A Grã-Bretanha tem 28 mortes ligadas à Covid, à frente da República Dominicana 27. O Paquistão segue com 25 mortes, à frente da Turquia (22), Irã (21), Panamá (16), Rússia (15), Espanha (15), Venezuela (15), Bolívia (14) e Ucrânia (14). Argentina vem em seguida (12), à frente de Honduras (10).

51 países com menos de 10 mortos

No Afeganistão, Egito, Nigéria e África do Sul, 9 vítimas foram contadas em cada país. Na Guatemala, morreram 8 jornalistas. Na França e na Nicarágua, 6 jornalistas morreram de Covid-19. O Quênia e o Nepal lamentam 5 mortes cada. Paraguai e Uruguai seguem com 4 mortes.

Três jornalistas morreram em cada um desses países: Camarões, Cuba, Marrocos, Salvador, Suécia e Zimbábue.

Duas mortes são conhecidas nos seguintes países: Argélia, Áustria, Gana, Indonésia, Cazaquistão e Portugal.

Finalmente, a PEC identificou pelo menos uma morte nos seguintes 28 países: Azerbaijão, Bélgica, Benin, Bósnia, Bulgária, Canadá, Chile, Tcheca, República Democrática do Congo, Alemanha, Guiana, Iraque (Curdistão), Israel, Japão, Jordânia, Quirguistão, Líbano, Lituânia, Mali, Moldávia, Moçambique, Polônia, Arábia Saudita, Suíça, Tadjiquistão, Togo, Uganda e Emirados Árabes Unidos.

A contagem do PEC é baseada em informações da mídia local, associações nacionais de jornalistas, redes sociais e correspondentes regionais do PEC. A entidade ressalta que em virtude da dificuldade de se determinar a origem da infecção, não é possível diferenciar os jornalistas que adquiriram a doença no trabalho ou na vida privada.

Blaise Lempen reforçou a necessidade do uso de equipamentos de proteção e de atenção aos riscos a que os jornalistas estão submetidos:

“Os jornalistas estão na linha de frente desde o início da pandemia. Muitos, especialmente freelances, fotógrafos e cinegrafistas, tiveram que trabalhar no campo e não estavam devidamente equipados. As empresas de mídia não devem forçá-los a sair para o trabalho de campo se isso for perigoso.”

Austrália registra 1ª morte por Covid-19 em 2021 Vítima é idoso que tinha voltado de viagem nas Filipinas. Com fronteiras fechadas, quarentena obrigatória aos que chegam no país e ampla testagem, país apresenta números mínimos do coronavírus.

Homem caminha em rua vazia de Brisbane, na Austrália, em 30 de março, após imposição de lockdown na cidade — Foto: AAP Image/Darren England via Reuters

Homem caminha em rua vazia de Brisbane, na Austrália, em 30 de março, após imposição de lockdown na cidade — Foto: AAP Image/Darren England via Reuters

Autoridades de saúde do estado australiano de Queensland confirmaram nesta terça-feira (13) (horário local) a morte de um homem de 80 anos por Covid-19. É a primeira morte por coronavírus registrada na Austrália em 2021 — o último óbito documentado no país datava de 28 de dezembro.

De acordo com a chefe do Escritório Médico de Queensland, Jeanette Young, o idoso contraiu a doença nas Filipinas e recebeu o diagnóstico em 25 de março, enquanto cumpria a quarentena obrigatória a todas as pessoas, australianas ou não, que chegam de outros países. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu e morreu na noite de segunda.

A maior cidade de Queensland, Brisbane, e parte do estado foram colocados sob lockdown no fim de março após as autoridades identificarem um grupo de casos de coronavírus em pessoas que já estavam sob quarentena. O isolamento forçado durou três dias, e as outras restrições têm sido paulatinamente retiradas desde então.

Moradores de Brisbane, na Austrália, fazem fila em mercado antes de início de lockdown nesta segunda (29) — Foto: AAP Image/Nick Gibbs via Reuters

Moradores de Brisbane, na Austrália, fazem fila em mercado antes de início de lockdown nesta segunda (29) — Foto: AAP Image/Nick Gibbs via Reuters

Segundo Young, o risco no estado está controlado porque todas as pessoas que estavam no mesmo voo desse idoso já cumpriram a quarentena obrigatória e, portanto, não transmitem mais o vírus. Ela reforçou o pedido para que todos apresentando qualquer sintoma façam o teste da Covid-19.

Por isso, como não há registro de transmissão comunitária do vírus, as medidas de combate ao coronavírus em Queensland serão totalmente retiradas já nesta quinta. Máscaras não serão mais obrigatórias em locais públicos, e encontros entre pessoas não terão mais restrições.

Na quarta-feira passada (7), segundo a emissora ABC, morreu por Covid-19 em um hospital de Brisbane o ex-governador Malcolm Smith, da Papua-Nova Guiné. Porém, como o político viajou do arquipélago vizinho para a Austrália justamente para receber em solo australiano o tratamento contra o coronavírus, a morte de Smith não entrou nas estatísticas do país.

Desde o começo da pandemia, 910 morreram na Austrália por coronavírus. A maioria dessas mortes ocorreu durante um pico entre agosto e setembro, quando a média móvel de novas vítimas chegou a 56 por dia. O país tem cerca de 25,3 milhões de habitantes.

Especificamente no estado de Queensland, desde o começo da crise, houve sete óbitos. O último tinha sido em abril de 2020 — há quase um ano.

Testagem, rastreio e quarentenas

Pessoas passeiam na praia de St. Kilda, em Melbourne (Austrália), nesta quarta-feira (17) — Foto: Erik Anderson/AAP Image via AP

Pessoas passeiam na praia de St. Kilda, em Melbourne (Austrália), nesta quarta-feira (17) — Foto: Erik Anderson/AAP Image via AP

O sistema de testagem em massa, rastreio de contatos e imposição de lockdown em curto período sempre que aparecem casos de transmissão local de Covid — caso de Brisbane no fim de março — tem surtido efeito na Austrália.

Até a morte do idoso, nenhuma nova vítima do coronavírus tinha sido registrada desde dezembro de 2020 no país, que já recebe shows e eventos esportivos.

VÍDEO: Austrália bate recorde de público em evento esportivo desde início da pandemia

VÍDEO: Austrália bate recorde de público em evento esportivo desde início da pandemia

Atualmente as fronteiras da Austrália estão fechadas e só podem entrar no país cidadãos australianos ou residentes, membros imediatos da família ou viajantes que estiveram na Nova Zelândia nos 14 dias anteriores. Todos aqueles que chegam ao país precisam cumprir uma quarentena de duas semanas.

Austrália e Nova Zelândia criam "bolha" de viagem na pandemia

Austrália e Nova Zelândia criam “bolha” de viagem na pandemia

Navios de cruzeiro podem entrar em águas australianas, mas os passageiros e a tripulação não podem desembarcar.

Nesta segunda-feira, o governo do estado de Nova Gales do Sul confirmou a veracidade de um documento que previa mais de 25 mil mortos no estado por Covid-19 caso nada tivesse sido feito no ano passado. Ao todo, na região, morreram 56 pessoas em mais de um ano de pandemia.

Ex-presidente argentino Carlos Menem morre aos 90 anos

Carlos Menem, ex-presidente da Argentina e atual senador pela província de La Rioja, morreu neste domingo (14/2) aos 90 anos, informou o jornal argentino Clarín. Ele estava internado há vários dias no Sanatório Los Arcos, no bairro portenho de Palermo, com uma infecção urinária que se complicou e exigiu a internação devido a problemas cardíacos.

Menem presidiu a Argentina entre 1989 e 1999, sendo o político que governou o país por mais tempo de forma ininterrupta. Ele empreendeu uma política que ficou conhecida como “menemismo”, que consistia em privatizações, abertura comercial e modificações nos serviços públicos. Em sua primeira eleição, o país enfrentava uma hiperinflação.

Ele ainda se candidatou à presidência novamente em 2003 e venceu o primeiro turno, mas desistiu da disputa no segundo escrutínio, dando a vitória a Néstor Kirchner.

Advogado, Menem começou a trajetória política em 1973, como governador de La Rioja, sua província natal. Após o golpe militar de 1976, Menem foi preso e ficou cinco anos na cadeia.

Senador por La Rioja desde 2005, Menem foi ativo na política até o fim de sua vida. Durante a pandemia, ele chegou a participar de algumas sessões virtuais do Senado argentino. Seu estado de saúde, porém, vinha se deteriorando nos últimos meses.

Condenação

Em 2019, Menem foi condenado a três anos e nove meses de prisão por fraude na venda de um imóvel na década de 1990. Segundo a Suprema Corte argentina, o ex-presidente desviou recursos públicos na transação comercial.

No entanto, ele acabou não sendo preso porque a prisão precisaria de uma condenação também pelo Senado, o que não ocorreu.

DE 100 PAÍSES, BRASIL FICA EM 98º LUGAR COMO PIOR GESTÃO DA PANDEMIA, REVELA ESTUDO

[De 100 países, Brasil fica em 98º lugar como pior gestão da pandemia, revela estudo]

Um estudo feito por um grupo de reflexão, o Lowy Institute de Sydney, na Austrália chegou à conclusão que a gestão pública brasileira durante a pandemia do novo coronavírus é uma das piores do mundo. Em primeiro lugar ficou a Nova Zelândia, sendo considerada a melhor.

Foram analisados quase 100 países que tiveram como critérios os casos confirmados, número de mortes e a capacidade de detecção da doença. Até esta quarta (27), a Nova Zelândia registrou 2.299 casos de coronavírus e 25 mortes desde o início da pandemia, em comparação ao Brasil que está chegando a quase 9 milhões de pessoas infectadas e cerca de 220 mil mortes.

Ainda na lista, outros países que conseguiram bloquear rapidamente as fronteiras, evitando assim o vírus, foram Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka.

Apesar de a China ter colocado em visibilidade o vírus no final de 2019, o país não está incluído na lista porque não está disponibilizando os dados de diagnósticos para o público. Pequim, de acordo com os estudiosos, tentou manipular a percepção pública sobre a pandemia e provar de alguma forma que seu sistema autoritário é superior aos outros governos, que são democráticos.
Com informações da Época.

Garota morre asfixiada durante desafio do TikTok

Na última quarta-feira (20), uma menina de 10 anos morreu asfixiada durante desafio na rede social TikTok. O caso aconteceu em  Palermo (Sicília, sul da Itália). Ela foi encontrada inconsciente no banheiro de sua casa pela irmã, de 5 anos.

De acordo com a imprensa italiana, Antonella participou do chamado “desafio do apagão”, que consiste em colocar um cinto no pescoço com o objetivo de ficar sem respirar o maior tempo possível, equanto gravava a cena com seu celular.

A menina foi levada pelos pais ao Hospital Infantil de Palermo, mas não sobreviveu. Em entrevista ao jornal La Repubblica, os pais de Antonella contaram que só descobriram o que aconteceu porque a outra filha, de 9 anos, contou que a irmã estava “jogando o jogo da asfixia”, para desmaiar e experimentar fortes sensações.

Biden entra na Casa Branca pela primeira vez após a posse

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama Jill Biden chegaram à Casa Branca, sede do governo americano em Washington, na tarde desta quarta-feira (20). O novo governante foi escoltado até o local por um comboio do Serviço Secreto.

Devido à pandemia do coronavírus, o desfile do novo presidente pelas ruas de Washington aconteceu sem a presença de público. Mesmo assim, alguns apoiadores conseguiram chegar até a frente da Casa Branca e pediram que Biden “reunifique o país”.

Segundo a CNN, o presidente já assinou seus primeiros atos no cargo, em uma cerimônia no Capitólio, a sede do Congresso americano. Entre as medidas está a nomeação de assessores para diversos cargos.

Biden deve assinar ainda hoje atos executivos como a volta ao Acordo Climático de Paris, a interrupção da construção de um muro na fronteira com o México e um decreto para obrigar o uso de máscaras em meio à pandemia do coronavírus.

Ministro da Venezuela diz que enviou os primeiros caminhões com oxigênio para Manaus

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, anunciou a partida de caminhões que levarão oxigênio a Manaus — Foto: Fausto Torrealba/Reuters

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, anunciou a partida de caminhões que levarão oxigênio a Manaus — Foto: Fausto Torrealba/Reuters

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse que os primeiros caminhões que carregam os cilindros com oxigênio saíram neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, localizada a cerca de 1.500 quilômetros de Manaus. O governo venezuelano havia anunciando nesta sexta que forneceria ao estado do Amazonas o oxigênio disponível no país.

“Ontem dei a boa notícia ao governador do estado do Amazonas, no Brasil. Os primeiros caminhões com cilindros com milhares de litros de oxigênio partem hoje, sábado, da fábrica do SIDOR, em Puerto Ordaz, para Manaus”, escreveu Arreaza.

O ministro afirmou ainda que 107 médicos formados na Venezuela compareceram ao Consulado de Boa Vista, em Roraima, e se colocaram à disposição para ajudar no estado do Amazonas.

O governador do AmazonasWilson Lima, afirmou nesta sexta que a Venezuela foi o único país a oferecer ajuda ao estado. “O povo do Amazonas agradece!”, escreveu o governador após conversa com Arreaza nesta quinta.

Com recorde de internações e apagão de oxigênio nos hospitais, Manaus vive crise sem precedentes na pandemia da Covid-19. As internações bateram recordes, e parte dos pacientes foi enviado para outros estadosLotados, os cemitérios precisaram instalar câmaras frigoríficas.

Sem oxigênio nos hospitais, parentes e amigos de pessoas internadas ficam em fila para comprar oxigênio em Manaus, no estado do Amazonas. — Foto: Rede Amazônica

Sem oxigênio nos hospitais, parentes e amigos de pessoas internadas ficam em fila para comprar oxigênio em Manaus, no estado do Amazonas. — Foto: Rede Amazônica



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