Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 90.343.519 contaminados e 1.936.133 mortos no mundo. No Brasil são 8.105.790 contaminados e 203.100 mortos. O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a
23,86 milhões. Os dados são da Universidade Johns Hopkins (casos e óbitos) e da Universidade de Oxford (vacinação).

‘SENSO DE URGÊNCIA’

O governador de São Paulo, João Doria, pediu que a Anvisa tenha “senso de urgência” para aprovar o uso emergencial  da CoronaVac. “Ritos da ciência devem ser respeitados, mas devemos lembrar que o Brasil perde cerca de mil vidas/dia para a Covid-19”, escreveu o tucano no Twitter. A postagem ocorreu após o órgão federal afirmar que faltam informações sobre o imunizante para que seja concluída a análise do pedido de uso emergencial. A Anvisa enviou um ofício ao Instituto Butantan para solicitar a apresentação dos documentos faltantes. Já sobre a vacina de Oxford, a análise segue em andamento, uma vez que os dados necessários foram todos entregues.

DISPUTA PELO IMUNIZANTE

O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan firmaram um acordo de exclusividade para a distribuição da CoronaVac. A parceria estabelece que todas as doses produzidas pelo laboratório serão compradas pelo governo federal e distribuídas pelo SUS em todo o território nacional. Segundo o governo, o contrato envolve a aquisição de 46 milhões de unidades fabricadas pelo Butantan. O assunto, contudo, não deve ser dado por encerrado. Isso porque o governador de São Paulo, João Doria, como mostra o Radar , não está disposto a liberar as doses sem que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, divulgue detalhes do plano nacional de imunização.

EFICÁCIA NA INDONÉSIA

A Indonésia informou que a CoronaVac apresentou 65,3% de eficácia , de acordo com resultados preliminares da última fase de testes do imunizante no país. Diante dos dados, a agência reguladora de medicamentos local aprovou o uso emergencial do fármaco. A autorização aconteceu após as autoridades do país analisarem os dados de ensaios clínicos realizados no Brasil, Turquia e na própria Indonésia. A aplicação deve começar nesta quarta-feira e o presidente do país, Joko Widodo, se colocou à disposição para ser o primeiro a receber o antígeno como forma de “garantir a todos” que é seguro.
 


TODAS SÃO ACEITAS

A maioria dos brasileiros está disposta a tomar qualquer vacina que estiver disponível contra a Covid-19. É o que revela uma pesquisa realizada pela plataforma Doctoralia com mais de 21.000 pessoas de cinco países – Brasil, Espanha, Itália, México e Polônia –, obtida com exclusividade por VEJA. Por aqui, 57% dos entrevistados disseram que tomariam um imunizante que estivesse disponível. A taxa é a maior entre as nações analisadas. Apenas 16% dos brasileiros disseram que não tomariam o fármaco. Já no ranking dos mais de 40 países que iniciaram a vacinação, China, EUA, Israel e Reino Unido estão à frente, com ao menos 1 milhão de doses aplicadas.
 


NOVA VARIANTE

O governo do Japão disse que identificou uma nova variante do coronavírus em quatro pessoas que estiveram no Brasil. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que foi notificado sobre os casos e que tomou as “devidas medidas de precaução”, como pedir às autoridades japonesas os locais de deslocamento dos viajantes no Brasil para rastreamento de potenciais contatos. Segundo o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas japonês, a variante é parcialmente similar às identificadas no Reino Unido e na África do Sul. De acordo com o instituto, no entanto, ainda não há evidência de que essa nova cepa seja mais transmissível, mas estudos sobre o caso estão sendo feitos.
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