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O grupo acusa a Polícia Militar de entrar na comunidade já atirando, e, por isso, teriam acertado a mulher e um de seus filhos

Amigos e parentes de Catmile dos Santos Bonfim, mulher que foi morta durante uma operação na localidade do Brongo, voltaram a se manifestar na noite desta terça-feira (04), na região do Ogunjá, pedindo ‘justiça’. O grupo acusa Polícia Militar de entrar na comunidade já atirando, e, por isso, teriam acertado a mulher, no momento em que ela ia para a Igreja, com dois de seus três filhos.

Além de Catmile, um de seus filhos, de sete anos, foi atingido no rosto e ainda está internado no Hospital Geral do Estado, em um quadro estável, mas ainda tem risco de perder a visão. Um homem, ainda não identificado, que segundo a Polícia, seria o alvo da ação, também foi morto.

Segundo a PM, ao se depararem com os policiais, um grupo de homens teriam efetuados disparos de arma de fogo contra os agentes, sendo necessário o revide. Após os disparos, a guarnição prosseguiu a pé, logo adiante se deparou com uma mulher e uma criança caídas.

Os militares teriam socorrido a criança e, ao retornar para prestar socorro à mulher, a guarnição foi hostilizada pela população que não permitiu o socorro, afirmando que ela só sairia do local com a chegada do SAMU. Em seguida, os PMs foram informados que a vítima havia morrido.

Os policiais da 26ª CIPM apreenderam três armas, maconha, cocaína, crack e lança perfume durante uma ocorrência na região do Brongo enquanto realizavam rondas em busca de um grupo de homens armados que estariam comercializando drogas no local. A ocorrência foi registrada no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi feita a lavratura do Auto de Resistência e apresentação de todo material apreendido.

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