A partir desta segunda-feira, 08, 103 novos juízes substitutos do Poder Judiciário da Bahia passam a atuar nas comarcas do interior do estado. Os novos magistrados foram preparados durante três meses, em aulas teóricas e práticas, durante a segunda edição do Curso de Formação Inicial para Juízes Substitutos do PJBA, oferecido pela Universidade Corporativa (Unicorp). A lista completa com nomes e comarcas para onde foram designados os magistrados pode ser conferida no Decreto Judiciário nº 677.

A cerimônia de encerramento do curso foi realizada na última sexta-feira, 05. Iniciando o evento, o Juiz de Direito Substituto Gabriel Igleses Veiga, que atuará no município de Miguel Calmon, falou em nome dos seus pares. “Estamos ainda mais preparados para assumirmos as nossas Comarcas e exercermos nossas funções com muito mais segurança, conhecimento e eficiência, e quem ganha com isso são os jurisdicionados”, afirmou o magistrado.

O Desembargador Nilson Castelo Branco, Diretor-Geral da Unicorp, externou sua felicidade pela conclusão de mais um curso de formação inicial. “Este é um momento de alegria e de contentamento. Vossas Excelências estão aptos para o exercício de uma das mais dignificantes profissões que é a judicatura. Julgar o seu semelhante é um atributo quase divino”, disse o Desembargador.

O Desembargador Oswaldo de Almeida Bonfim, corregedor das comarcas do interior do Tribunal de Justiça da Bahia, se dirigiu aos novos juízes e juízas destacando o papel que julgar o próximo que a Constituição os outorgou. “Agora, se não inteiramente completo, contando com uma legião considerável de profissionais que irá, com absoluta certeza, dá uma outra configuração positiva à malha de magistrados do TJBA. Exercendo essa difícil missão de julgar o próximo, que nos é atribuída pela nossa carta magna e a adquirimos após um concorrido concurso público”, concluiu.

A cerimônia foi encerrada com o discurso do Presidente do Judiciário baiano, Desembargador Lourival Almeida Trindade, que destacou a importância dos novos magistrados em servir a população no interior da Bahia. “Vários anos se volveram sem que houvesse concurso e designações para preenchimento de tantas Comarcas interioranas desprovidas de magistrados, nestes rincões mais distantes de nossa querida Bahia, de modo que para mim, na condição de Presidente desta quadra histórica, neste momento sombrio e tenebroso e ominoso que vivemos nesta pandemia, para mim é uma alegria incontida e intraduzível com palavras”, finalizou.

Com informações do Tribunal de Justiça da Bahia

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