:: 4/out/2024 . 23:00
Cidadãos de Poções vem a público manifestar seu repúdio à atual gestão municipal
Nós, cidadãos de Poções, viemos a público manifestar nosso profundo repúdio à atual gestão municipal, que tem demonstrado, de forma recorrente, uma completa falta de empatia e respeito pelo nosso povo. Em um momento de dor e luto, onde a comunidade se despediu de dois filhos de Poções, a gestão decidiu manter um evento, ignorando o clamor da população e desrespeitando a memória daqueles que partiram.
É inaceitável que, em uma situação tão delicada, a administração não tenha demonstrado consideração, especialmente quando um dos falecidos é sobrinho da mulher do vice-prefeito e candidato à reeleição. Para piorar a situação, a cidade está sendo tomada por paredões de som, fogos de artifício, carros de som com pancadão e motos, numa demonstração clara de desrespeito em meio ao luto. Que falta de respeito! Isso é inadmissível!
Que desespero é esse? Já houve uma carreata na quarta-feira, e agora, em um dia de luto para Poções, a gestão ainda assim opta por manter a festa. Respeita o povo, prefeita! Respeita o povo, Grupo do PCDOB e sua coligação!
Acorda, Poções! Se eles não têm respeito nem mesmo por seus familiares, que respeito terão por cada um de nós? É hora de nos unirmos e exigir uma administração que trate todos com dignidade e consideração. Nós merecemos mais!
Fica aqui nosso apelo por uma Poções mais justa, onde a empatia e o respeito sejam valores fundamentais na condução da política local.
Ministério Público apreende 650 cestas básicas que seriam distribuídas na campanha em Canindé
O Ministério Público Eleitoral (MPE) apreendeu, na terça-feira (1º), 650 cestas básicas numa casa em Canindé. A ação, realizada em parceria com a Polícia Civil, aconteceu após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão motivado por denúncias de que os alimentos seriam distribuídos durante a campanha política eleitoral.
Não foi identificado quem seria o responsável pelos volumes encontrados pelos agentes. De acordo com o MPE, a investigação agora irá apurar quem seriam os envolvidos na entrega do material, que estava armazenado em uma casa aparentemente vazia.
“O MPE, com apoio da Polícia Civil, vai aprofundar as investigações no intuito de identificar o candidato que seria o beneficiário, podendo ele responder na Justiça por crime eleitoral e por abuso de poder político e econômico”, destacou o promotor eleitoral Jairo Pequeno, da Promotoria da 33ª Zona Eleitoral.
Com a apreensão, as cestas foram recolhidas e guardadas no prédio da polícia. A medida foi tomada em caráter preventivo, para evitar que elas fossem distribuídas e fossem utilizadas para influenciar o voto de eleitores.
Como denunciar
Propagandas eleitorais irregulares ou até mesmo desvios nas campanhas na internet poderão ser denunciadas à Justiça Eleitoral pelo aplicativo Pardal 2024. Especificações das inadequações previstas em lei estão disponíveis na própria plataforma.
O Pardal só recebe denúncias relacionadas com propagandas eleitorais. Porém, há na ferramenta digital um botão que encaminha o denunciante para o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral (Siade), quando a queixa envolver desinformação, e para o Ministério Público Eleitoral, se o assunto tiver relação com ilícitos eleitorais.
Denúncias sobre desinformação também podem ser feitas pelo SOS Voto, por meio do número 1491.
No Ceará, ilícitos eleitorais também podem ser denunciados ao Ministério Público estadual (MPCE), por meio do site do órgão investigativo.
Polícia Federal deflagra operação contra compra de votos após denúncias de eleitores
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (4), a Operação Compra de Voto para cumprimento de três mandados de busca e apreensão, na cidade de Caraíbas.
A investigação foi iniciada pelo Ministério Público Eleitoral, que recebeu a denúncia do fato criminoso, com áudios em que uma suposta servidora pública do município de Caraíbas oferece R$ 800 a um eleitor para que ele votasse em certo candidato a prefeito, também prometendo, caso o candidato vencesse as eleições, conseguir um emprego para o eleitor.
Nos áudios, é possível ouvir que o acordo foi pagar o valor em duas parcelas de R$ 400. A suposta servidora da prefeitura ainda diz que, caso o eleitor soubesse de outras pessoas interessadas, também poderia indicá-las a ela. Os interlocutores comentam também sobre o fornecimento de combustível e pagamento de passagens para que eleitores residentes em outras cidades se dirijam até Caraíbas para votar.
Há indícios do envolvimento de outro servidor da prefeitura, contra quem foi cumprido um dos mandados de busca, que supostamente também estaria negociando com eleitores os valores para compra dos votos.
As condutas investigadas podem se enquadrar nos crimes de compra de votos, previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, com pena de até 4 anos de reclusão e pagamento de multa; e de captação ilícita de sufrágio, previsto no artigo 41-A da Lei das Eleições, com pena de multa e de cassação do registro ou diploma.
O material apreendido será analisado, e a investigação continuará, com a implementação de outras diligências para apurar a eventual participação de outros agentes nos fatos delituosos.
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