Como parte do projeto ‘Oferta Regionalizada do Serviço Institucional de Acolhimento para Mulheres em Situação de Violência’, as Casas Abrigo oferecem a mulheres dos 417 municípios baianos, a possibilidade de sair de uma situação de violência doméstica.
Vítimas de violência doméstica podem ser acolhidas nas Casas Abrigo
São três unidades que dispõem de 60 vagas, sendo 20 em cada uma, que ficam em três municípios diferentes da Bahia e estão à disposição das vítimas. As Casas são administradas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).
Após a denúncia em uma delegacia especializada da mulher ou uma delegacia comum, o caso é analisado e a mulher é abrigada em uma das unidades. Enquanto estiver abrigada a vítima não pode ter contato com o exterior. O agressor é indiciado e é iniciada uma Medida Protetiva de Urgência (MPU), onde ele irá responder por um processo criminal e vai garantir que ele não se aproxime mais da mulher.
Durante o acolhimento, as mulheres podem contar com uma equipe de psicólogos e assessores, que discutem a possibilidade de colocá-la em políticas de educação, profissionalização ou empreendedorismo.
A expectativa é, que até 2020, sejam cinco unidades e um total de 100 vagas. De acordo com o secretário da SJDHDS, Carlos Martins, os próximos dois municípios já foram escolhidos.