No mês passado, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna condenou o obstetra a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo crime de injúria racial. A condenação foi o desdobramento de queixa-crime de uma auditora da Secretaria da Saúde da Bahia, feita no dia 21 de fevereiro deste ano, quando o médico foi preso em flagrante.
Segundo a denunciante, durante a auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), o médico disse que a auditora, uma mulher negra, era bonita por ter “sangue branco”.
Luiz Leite deixou a cadeia no dia 23 de fevereiro, mas voltaria a ser preso no último dia 24, após a sentença condenatória. O Tribunal de Justiça da Bahia o concedeu habeas corpus no dia 5 de novembro, mas impôs restrições, como a proibição de deixar a própria residência das 19h às 6h. Também estava proibido de se aproximar ou manter contato com a vítima e testemunhas do caso.