Reprodução/ Redes Sociais

Sobre a acusação de estupro que envolve a aluna, a defesa afirmou que “se trata de denúncia que, a rigor, foi feita de maneira unilateral, cujo conteúdo é absolutamente desconhecido do magistrado até agora”.

A advogada diz que procurou o juiz para assistir algumas audiências dele e conseguir cumprir as horas complementares exigidas para a conclusão do curso de direito. Ele teria autorizado e ainda lhe oferecido uma bolsa de pós-graduação.

Daniela afirma que, após a audiência, ele a convidou para almoçar. Ela concordou e eles teriam ido no carro dele. Só que, em vez de ir a um restaurante, o juiz entrou em um motel, afirma ela. Ao ouvir recusas da advogada, ele teria dito: “você quer sim, se você está aqui é porque você quer”.

A advogada teria relutado e tentado abrir a porta do carro. “Ele veio por cima, botou o peso em cima de mim, começou a beijar o meu pescoço e colocar a mão dentro da blusa. Eu respondi que não queria e comecei a empurrar”, afirma ela. Daniela declara que ao ouvir as negativas, o juiz disse: “fica quietinha que eu sei que você quer. Quem vai acreditar que você não quer?”.

As ameaças teriam continuado com o magistrado insinuando que tinha acesso ao banco de dados do Curso Damásio e, por isso, sabia onde ela morava. “Cuidado. Acho que a parte mais frágil aqui é você”, ele teria dito.

“Eu parei de tentar empurrar, fiquei com medo dele me matar, me bater, me enforcar”, afirma Daniela. Ao entrar no quarto, ela disse que pediu para o juiz ao menos usar preservativo -o que ele não teria feito. “Ele me jogou de bruços na cama, fiquei quieta, fechei os olhos e esperei. Não tinha o que fazer, fiquei paralisada, esperei.”

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