O sábado 24 de julho está sendo marcado por mais protestos contra o governo do Presidente Jair Bolsonaro.

Desta vez, mais de 400 cidades em todo o Brasil estão com as ruas ocupadas por brasileiros indignados,  em defesa do SUS, por mais vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e moradia.

Em Vitória da Conquista, o Fórum Sindical e Popular promoveu uma marcha pela cidade que contou com a presença de centenas de manifestantes. A caminhada percorreu pelo centro da cidade em diálogo com a população e trabalhadores do comércio e foi encerrada na praça Nove de Novembro.

A manifestação teve também a presença de sindicatos de professores e movimentos sociais diversos.

O evento também contou com protestos contra uma ação da prefeitura de Conquista ocorrida no feriado de São João, quando a Secretaria de Infraestrutura determinou que tratores demolissem os barracos de famílias em situação de vulnerabilidade que ocupavam um terreno público.

Também houve protestos contra o projeto que visa implementar em Conquista uma taxa pela destinação dos resíduos sólidos, a “taxa do lixo”.

Para Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, a política do governo Bolsonaro tem levado o país para um obscurantismo sem precedentes. “Assim como nas manifestações anteriores, vemos crescentes na participação das pessoas e na quantidade de cidades mobilizadas para pedir o impeachment do presidente. Isso demonstra o crescimento da insatisfação da população, bem como um maior reconhecimento quanto aos possíveis crimes cometidos por Bolsonaro, principalmente nos casos de interferência na Polícia Federal para blindar os seus filhos de investigações, no escândalo do orçamento paralelo, com o tratoraço, e a prevaricação em não mandar apurar o esquema de compras superfaturadas de vacinas com pedidos de propinas. Estes são exemplos mais que suficientes para justificar a retirada do presidente. Não fecharemos os olhos para esses absurdos, e é por isso que continuaremos nas ruas pressionando o presidente da Câmara para que coloque em pauta o julgamento dos mais de 100 pedidos de impeachment protocolados na Casa”, destacou Leonardo.

O protesto contou ainda com movimentos estudantis, militantes dos partidos da esquerda e populares. Foi o terceiro protesto só neste ano.

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