O Brasil registrou 472 mortes por Covid e 10.280 casos da doença neste sábado (16). Com isso, o país chega a 603.199 mortes e 21.636.308 casos registrados de Covid-19 desde o início da pandemia.
As médias móveis de mortes e de casos estão estáveis em relação ao dia anterior. O recurso estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados, é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Na última semana, esse número está em queda. Por dia, o Brasil tem 331 óbitos e 10.141 infecções. Mesmo com as reduções, ainda é necessária a manutenção de cuidados que foram essenciais durante os meses anteriores, como uso de máscaras e distanciamento social.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 23 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 2.179.940 doses de vacinas contra Covid-19, neste sábado. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 431.761 primeiras doses e 943.826 segundas. Também foram registradas 273.195 doses únicas e 531.158 doses de reforço.
Ao todo, 151.376.304 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –99.775.305 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 104.005.629 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Assim, o país já tem 70,96% da população com a 1ª dose e 48,76% dos brasileiros com esquema vacinal completo. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 93,39% e 64,16%.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.