Na quarta-feira (22), ela voltou a UPA com minha mãe e aguardou 5 horas para ser atendida. O médico aplicou apenas uma injeção e solicitou a compra de um Dramim (remédio para enjoos e antialérgico) e a mandou para casa. Nesse dia ela já estava escarrando sangue e com muita dor no peito”, afirmou Natali Malinkoski, irmã de Meuki

os parentes da vítima da suposta omissão, falaram que uma enfermeira teria dito que ela não era paciente preferencial, pois não apresentava febre.

Ainda passaram muitas pessoas na frente dela. Ela voltou para a casa à noite, tomou o Dramin e foi tentar dormir, coisa que já não fazia há dois dias, pois estava com muita dor. Acordou por volta das 5 da manhã e foi fritar um ovo para comer. Depois de tomar banho, ela tossiu e saiu muito sangue. Minha mãe falou que ia levá-la ao hospital. Mas, primeiro passou na UPA novamente e negaram atendimento por não ser preferencial”, explicou Natali.

Um vídeo recebido pelo Rondoniaovivo mostra Meuki andando e entrando no carro da família, onde foi levada para um hospital particular de Porto Velho. Chegando lá, a levaram direto para o oxigênio

A garota reclamava de dores no peito, onde uma tomografia apresentou o comprometimento dos pulmões dela. Foi feita uma drenagem para melhorar a respiração, mas houve alguns problemas, onde Meuki precisou ser entubada.

Na madrugada do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a adolescente teve duas paradas cardíacas, onde conseguiram reanimá-la. Porém, horas depois, ela morreu.

“Ainda consegui vê-la cheia de aparelhos e tubos. Estava viva apenas por aparelhos e meu pai disse para não desligar enquanto tivesse sinal de vida. Às 13 horas voltamos para casa e uma hora depois, meu pai recebeu uma ligação para voltar lá. Ele voltou com minha mãe, meu irmão, o namorado da minha irmã e um amigo. Fomos informados que nossa princesa teve falência múltipla dos órgãos e não resistiu”, lamentou Natali Malinkoski

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