No legislativo paulista, segundo os investigadores, alvo é um funcionário do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB). Na secretaria, médica e advogada são os alvos. Ao todo, no estado, são 260 mandados de busca e 57 mandados de prisão temporária.

Polícia Civil e MP de SP fazem operação contra desvios de verba da área da saúde

A Polícia Civil de São Paulo cumpre, na manhã desta terça-feira (29), mandados de busca na secretaria estadual da Saúde de São Paulo e da Câmara Municipal da capital paulista, na operação Raio X, que apura desvios de dinheiro público na área da saúde.

Na Câmara, segundo os investigadores, o alvo é um funcionário do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB). O vereador não é investigado. À TV Globo, o parlamentar disse que o funcionário foi exonerado e que será readmitido se for inocentado ao fim da investigação.

Já na secretaria estadual de Saúde, os alvos são uma médica e uma advogada, funcionárias da pasta.

Em nota, a Secretaria diz que colabora com as investigações e que fará “um pente-fino em todos os contratos e convênios firmados com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) apontadas pelo MP e Polícia Civil”. O texto diz ainda que romperá os contratos caso as irregularidades sejam comprovadas.

Funcionário de vereador é alvo de operação da polícia contra desvio de verba da saúde — Foto: Giba Bergamim/TV Globo

A ação é coordenada pela Polícia Civil de Araçatuba por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e faz parte de uma operação realizada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal do Pará.

Ao todo, são quatro mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca, sendo 180 no estado de São Paulo e 57 nos demais estados, além do sequestro de bens e valores.

Os policiais também fazem buscas no Hospital Geral de Carapicuíba e no Hospital Municipal Antônio Giglio, um dos maiores de Osasco. Na região de Araçatuba, são cumpridos mandados nas Santas Casas de Birigui e na de Penápolis.

Sofisticado esquema de corrupção, diz Ministério Público

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a investigação durou aproximadamente dois anos, período em que foram levantadas informações que indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na saúde.

Materiais apreendidos são levados para o Palácio das Policias, no Centro de SP — Foto: Rômulo D’Avila/TV Globo
Materiais apreendidos são levados para o Palácio das Policias, no Centro de SP — Foto: Rômulo D’Avila/TV Globo

O esquema envolve uma Organização Social (OS) que administra hospitais e clínicas em várias cidades do país.

Os donos são suspeitos de pagar propina a agentes públicos para conseguir os contratos que, em geral, são superfaturados.

Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A ação é coordenada pela Polícia Civil de Araçatuba por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e faz parte de uma operação realizada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal do Pará.

Ao todo, são quatro mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca, sendo 180 no estado de São Paulo e 57 nos demais estados, além do sequestro de bens e valores.

Os policiais também fazem buscas no Hospital Geral de Carapicuíba e no Hospital Municipal Antônio Giglio, um dos maiores de Osasco. Na região de Araçatuba, são cumpridos mandados nas Santas Casas de Birigui e na de Penápolis.

Sofisticado esquema de corrupção, diz Ministério Público

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a investigação durou aproximadamente dois anos, período em que foram levantadas informações que indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na saúde.

Materiais apreendidos são levados para o Palácio das Policias, no Centro de SP — Foto: Rômulo D’Avila/TV Globo

O esquema envolve uma Organização Social (OS) que administra hospitais e clínicas em várias cidades do país.

Os donos são suspeitos de pagar propina a agentes públicos para conseguir os contratos que, em geral, são superfaturados.

Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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