Philips, em Barueri, é alvo de operação da PF (Foto: Reprodução/TV Globo)

Philips, em Barueri, é alvo de operação da PF (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Polícia Federal cumpria oito mandados de prisão em São Paulo na manhã desta quarta-feira (4). A ação da força-tarefa da Lava Jato é um desdobramento da Operação Fatura Exposta, que mira esquemas de corrupção na Secretaria Estadual de Saúde do Rio. Há também mandados de prisão no Rio.

Agentes da PF estavam em endereços na Vila Ipojuca, Zona Oeste de São Paulo, e na sede da Philips, em Barueri, na Grande São Paulo. Dois executivos da empresa são alvos da ação.

G1 enviou e-mail à assessoria de imprensa da Philips às 7h15 e aguarda posicionamento. A defesa dos demais envolvidos também está sendo procurada para esclarecimentos.

Equipe da Polícia Federal em frente a uma casa na Rua Croata, na Vila Ipojuca, Zona Oeste de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Equipe da Polícia Federal em frente a uma casa na Rua Croata, na Vila Ipojuca, Zona Oeste de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Desta vez, o Ministério Público Federal se debruça sobre grandes multinacionais fornecedoras de material hospitalar, envolvidas em fraudes em licitação e formação de cartel. O empresário Miguel Iskin, preso na primeira fase e solto meses depois por Gilmar Mendes, é um dos alvos.

Na primeira etapa da Fatura Exposta, em abril de 2017, foram presos Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do governo Sérgio Cabral, e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. A operação investigava fraudes em licitações para o fornecimento de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Os desvios chegaram a R$ 300 milhões entre 2016 e 2017.

Compartilhe: